Ela está me deixando maluco!

     Socorro! A internet está me deixando maluco!

     Essa nova ordem mundial, que determina que a gente tem que estar antenado com as redes sociais, foi me levando pouco a pouco a aderir ao universo dos e-mails, blogs, msn, gmail, hotmail, orkut, facebook, twitter etc.

     E o resultado é que hoje, como sou uma verdadeira anta em termos de tecnologia digital, minha vida virtual está uma bagunça só. Tem coisas que coloco no facebook e aparece no meu msn; mandam mensagens pra mim no orkut e elas aparecem no gmail; mando mensagens para alguém pelo gmail e elas aparecem no meu hotmail; e por aí vai...

     Tô vendo a hora chegar o dia em que vou ficar fulo da vida e simplesmente abandonar tudo e voltar a viver como antigamente: me comunicando com o mundo só através de cartas, telefones ou pessoalmente! 

Revista "Veja" não tem moral para criticar ninguém!

     A revista "Veja" botou pra lascar em cima da prefeita Luizianne Lins na edição deste último final de semana. 

     Realmente, temos que admitir que a "loura" não está fazendo a administração dos nossos sonhos, mas a "Veja" não tem moral algum para criticá-la, pois todos nós sabemos o que essa revista tem feito nos últimos anos contra os governos petistas, movida por interesses contrariados.

     É por essas e outras que não leio a "Veja" nem de graça, nem pela internet e muito menos as versões impressas. Um dia peguei até pesado quando ligaram para a minha residência, tentando me vender uma assinatura da "Veja". Nessa hora, perdi a calma e mandei a moça (coitada) para a PQP...

     Repito: concordo com quem afirma que a gestão da Luizianne na Prefeitura de Fortaleza não é aquela que pedimos a Deus. Mas a "Sujíssima Veja" (como diz o ilibado jornalista Hélio Fernandes, do jornal "Tribuna da Imprensa") não tem moral para criticar ninguém.

E o palhaço, o que é?

Ontem à noite, Sábado de Aleluia, fui ao Circo Monte Carlo, que está armado na Parangaba, em frente ao terminal da Lagoa, na companhia da Marinete, do Thiago e da minha nora Aline. Mesmo com tantos anos de estrada, sempre fico impressionado com o mundo circense, notadamente em relação às mágicas (que a gente fica querendo entender como são feitas), ao tradicional e perigoso globo da morte e as presepadas dos palhaços.

Durante o espetáculo fiquei relembrando alguns lances da minha infância no Pirambu, quando aparecia aqueles circos mambembes, de lonas furadas, cujos palhaços saíam pelas ruas gritando: “Hoje tem espetáculo? Tem, sim senhor! E o palhaço, o que é? É ladrão de mulher?”

Eu sentia uma vontade imensa de seguir os palhaços, para ter o braço riscado com tinta e entrar de graça no circo. Mas a minha mãe nunca deixava. Dizia que era “molecagem”. E eu tinha que me contentar em assistir aos espetáculos de vez em quando, nas vezes em que sobrava algum trocado nos bolsos dela.

Aí a gente fazia a festa (eu e meus irmãos), vendo os shows dos palhaços, os malabaristas, os mágicos... Lembro-me muito bem do cantor de um tal “Circo Continental”, que interpretava “Como Vai Você”, “Ave Maria do Morro” e outras músicas ao vivo, de uma forma que, para mim, soava como magistral, influenciando diretamente na minha vontade de ser artista.

Tempos bons, de tantos sonhos, aqueles...

Inversão de valores na Semana Santa

     A passagem destes dias santificados, que têm como ponto alto a Sexta-Feira da Paixão, está servindo para a sociedade brasileira mostrar que caminha de forma acelerada para uma total inversão de valores, caracterizando essa situação onde determinadas datas do calendário, que antes eram reverenciadas de acordo com tradições deixadas pelos nossos antepassados, hoje são vistas apenas como momentos de folga e, logicamente, devem ser aproveitados para viagens, bebedeiras e outros deleites de finais de semana prolongados, que a mídia batizou de "feriadões".
     Quem, atualmente, está com 30 e poucos anos de idade, ainda deve recordar do respeito que se devotava à Sexta-Feira da Paixão. Nesse dia, há até bem pouco tempo, obedecia-se a vários rituais: as emissoras de rádio só tocavam músicas sacras, sendo que algumas delas apresentavam a célebre "Paixão de Cristo"; os cinemas suspendiam suas programações normais para também apresentar filmes sobre o tema; nas igrejas católicas e nas residências dos fiéis cobriam-se todas as imagens de santos; os pais "proibiam" os filhos de comer em demasia, tomar banho, cortar as unhas, cantar músicas, dizer palavrões, jogar bola, enfim, uma série de atitudes que eram vistas como pecado, além de desprezo pelo sofrimento de Jesus Cristo em busca da salvação da humanidade.
     Exageros à parte, e sem querer enaltecer ou debochar de nenhuma crença religiosa, a verdade é que atualmente a maioria da população ignora o verdadeiro sentido da Semana Santa. As penitências deram lugar à farra desenfreada; os retiros espirituais foram substituídos pelas viagens turísticas; as idas a casas de espetáculos para assistir à "Paixão de Cristo" transformaram-se em momentos propícios para filmes eróticos na TV, na internet ou onde mais estiverem à disposição de crianças, jovens e adultos. O resultado de tudo isso, infelizmente, vem estampado depois nas principais manchetes do noticiário policial, informando a grande quantidade de pessoas mortas no trânsito e por vários outros motivos, inclusive em discussões banais, originadas pelo consumo exagerado de álcool.
     Interpretando de forma precipitada, o leitor pode até enxergar neste editorial uma certa dose de radicalismo e/ou pessimismo em relação aos tempos modernos. Mas, na realidade, nossa intenção primordial é mostrar como a humanidade está ficando cada vez mais cruel, vindo daí a seqüência interminável de crimes hediondos registrados aqui e alhures, alguns deles jamais imaginados devido aos requintes de perversidade com que são praticados. O desprezo que se verifica para com os eventos religiosos nos dias santificados é um claro sinal também do que já vimos constatando há vários anos, ou seja, que a revolução tecnológica tornou-se eficiente para criar máquinas e proporcionar comodidade aos seres humanos, notadamente pela facilidade de acesso a um incontável número de bens de consumo, mas está sendo incompetente para manter seus espíritos em sintonia com os preceitos e ensinamentos do Filho de Deus.

(Transcrito do Jornal Parque Araxá)

Resenha do filme “Bicho de 7 Cabeças”

     Em “Bicho de Sete Cabeças”, a cineasta Laís Bondanky narra um conflito geracional nas relações entre pai e filho, que deságua em um conflito institucional relacionado com o sistema manicomial brasileiro. A trama do filme desenvolve-se no seio de uma família de classe média baixa, onde o Wilson é o patriarca tradicional, conservador e intransigente no estilo linha. Seu filho, Neto, é o jovem rebelde, um rapaz comum, que dialoga pouco com os pais, anda de skate, arrisca-se praticando sexo sem preservativo, costuma sair com os amigos sem avisar em casa e usa maconha ocasionalmente.

     O pai encontra por acaso um cigarro de maconha na mochila do filho, o que ocasiona um terrível drama familiar com a iniciativa do pai de internar Neto em um manicômio. O internamento ocorre sem o consentimento do filho, o que traumatiza o jovem violentado e vitimado por um asilamento que nada oferece em termos de cura, de estímulo para a mente ou para o corpo.
     O pai, bem-intencionado, acredita que o filho (dentro de uma instituição teoricamente recomendável) será curado mediante os supostos avanços da medicina. Neste aspecto, os apelos do filho para que o libertem de um tratamento cruel, submetido a eletrochoques, passam a ser traduzidos como estratégia de um viciado com ânsias de voltar ao uso das drogas.
     Assim, o filme enfoca em primeiro lugar, a falta de diálogo entre pai e filho que, envolve também a omissão da mãe, figura apagada e silenciosa. É oportuno ressaltar que o discurso do pai reproduz o discurso da autoridade e institucional da normalização. Logo, a severidade do pai não propiciou que Neto buscasse apoio psicológico ambulatorial, familiar e social através de uma medicina que privilegiasse a escuta.
     Eis o filme abordando a falibilidade do discurso manicomial brasileiro, diferentemente do que é apregoado. Em verdade, Bodansky, inspirada no livro “Canto dos Malditos”, de Austragésilo Carrano Bueno, elabora uma denúncia anti-manicomial ao revelar os internos vitimados pelo sadismo de profissionais da saúde inescrupulosos e desqualificados. Porém, convém destacar que, mesmo dentro de um sistema manicomial a beira da falência, nem todas as instituições psiquiátricas comportam-se como é exposto nesta película.
     O desfecho do filme apresenta o encontro do pai inflexível e dominador em pranto, numa postura mais humanizada, com o filho impassível numa praça, cada qual vencido a seu modo, vitimados por uma situação-limite, veiculada por uma sociedade degradada.

(Artigo de autoria do poeta, odontólogo e sociólogo 

Diogo Fontenelle, transcrito do JPA - edição 135)

Novo blog fala sobre mídia, farofa e jabá

A mídia local e nacional acaba de ganhar mais um espaço para discutir seus aspectos positivos e negativos. Trata-se do blog “Mídia, Farofa & Jabá”, que é atualizado todas as segundas-feiras e foi criado com objetivo de estender um olhar crítico sobre os diversos meios de comunicação de Fortaleza e outras cidades brasileiras (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, sites etc.), dando ênfase a temáticas sociais, culturais, esportivas, religiosas, políticas e econômicas. O blog já está no ar e pode ser acessado no seguinte endereço: www.midiafarofaejaba.blogspot.com. Achei tão bacana que tomei a liberdade de transcrever algumas notas aqui. Vejam:

     * Iniciamos estas mal-traçadas linhas com uma pergunta assaz inquietante e difícil de ser respondida. Qual é o pior programa da TV Diário (Canal 22) aos domingos? João Inácio Jr. (sensacionalismo barato), Karine Mitre (voz gasguita e irritante) ou Ênio Carlos (quadros bizarros e a velha mania de querer imitar o Sílvio Santos)? Respostas para Roberto Moreira, diretor de programação da referida emissora.

    * A prefeita Luizianne Lins (foto) resolveu ocupar todos os espaços possíveis na mídia de Fortaleza para responder as críticas à sua administração. Isso está sendo feito também através de páginas e mais páginas nos jornais e em inserções pagas nas emissoras de rádio e televisão. Esse desgaste poderia teria sido evitado se ela tivesse feito obras estruturais para a cidade como um todo nestes quase sete anos de governo. Deixar para fazer tudo em apenas um ano vai ser osso!

     * O veterano e bom Alan Neto está conseguindo elevar os índices de audiência da TV O Povo (Canal 48) de 12 às 13 horas, de segunda a sexta-feira, com o seu “Trem-Bala”, mas tem muita gente reclamando porque o homem passa a maior parte do tempo fazendo rasgados elogios ao programa que comanda. Que tal ocupar esses minutos preciosos de auto-promoção trazendo mais notícias para o telespectador?

     * Estamos oferecendo um prêmio para qualquer humorista do “Zorra Total” (Rede Globo) ou da “A Praça é Nossa” (SBT) que conseguir arrancar uma risada nossa com as suas insossas piadas. Pense num negócio sem graça. Os cearenses, com certeza, fariam aquilo muito melhor...

     * Por falar em Rede Globo, Pedro Bial (foto), um jornalista e escritor de renome internacional, com vários livros lançados, rendeu-se à força da grana e nos últimos 10 anos deixou sua brilhante biografia de lado para se prestar ao papel de apresentador de baixarias no famigerado “Big Brother Brasil”.

      * Não é por acaso que Bial é, atualmente, um dos nomes mais citados nas redes sociais quando se discute fórmulas para que a programação televisiva brasileira tenha um conteúdo mais humano, mais voltado para a prática do bem, para a valorização da família.

     * Nosso rádio AM está de mal a pior. Antigamente, para assumir um microfone o radialista passava vários meses fazendo testes, principalmente relacionados a dicção e gramática. Hoje, se você quiser ser radialista, no dia seguinte já estará comandando um programa, bastando, para isso, arrendar um horário em alguma emissora. É por essas e outras que na Rádio Metropolitana (AM 930) tem um “locutor” que só pronuncia “gonverno” (governo), “canidato” (candidato), númuro (número) e por aí vai...

     * E nas FMs, ao que tudo indica, os programadores não estão muito preocupados em diversificar os roteiros musicais. Na Tempo FM (103.9), por exemplo, quase todos os dias são tocadas as mesmas músicas. Às vezes a gente já sabe até qual é a sequência. Vamos descruzar os braços, moçada

     * Nosso homenageado da semana é o jornalista e radialista Nonato Albuquerque (foto), um dos mais competentes profissionais da imprensa cearense, que passeia com tranquilidade pelo rádio, televisão, jornal e internet, onde mantém os blogs “Gente de Mídia” e “Antena Paranóica”. Parabéns, Nonato!

      * Até a próxima segunda-feira, se Deus quiser!

Jornalismo impresso está mesmo no fim?

     Fico meio acabrunhado quando se diz por aí que o jornalismo impresso está com os dias contados... Que num futuro não muito distante quem quiser saber de tudo que acontece no mundo terá que viver conectado à internet. 

    Tal previsão é dura, mas, infelizmente, já está virando realidade.

    Uma prova disso é o que aconteceu com Vilma Dantas, cantora baiana que há mais de 20 anos encantava o público cearense com a interpretação de grandes clássicos da MPB e sucessos internacionais. Vilma, infelizmente, faleceu no dia 9 deste mês e até hoje nenhum jornal impresso da cidade noticiou o fato.

     Curiosamente, muitas pessoas ficaram sabendo através da homenagem póstuma que fiz neste blog (as estatísticas apontam quase 400 visualizações), que depois ganhou repercussão em alguns espaços na internet, como nos blogs dos meus amigos Eliomar de Lima e Joanice Sampaio.

     Mas, se dependesse dos jornais impressos, até hoje ninguém teria tomado conhecimento do ocorrido, o que é deverasmente lamentável em todos os sentidos. 

"Poço do Pedra", o filme que nasceu no Pirambu

     Recebi e aceitei com muita honra o convite para comparecer ontem à noite ao Theatro José de Alencar, a fim de assistir ao lançamento do filme “Poço da Pedra”, de autoria do meu amigo e compadre Gerardo Damasceno, diretor da Acartes - Academia de Ciência e Artes. Pela primeira vez eu vi um longa-metragem com um olhar diferente, principalmente por saber que quase todas as pessoas envolvidas (diretores, técnicos, atores etc.) nasceram e/ou residem no Pirambu, bairro que marcou a minha infância e parte da juventude.

      “Poço da Pedra” foi idealizado por Gerardo Damasceno há quase 10 anos, mas as gravações tiveram início no ano passado, com filmagens externas nas cidades de Itaitinga e Guaramiranga, contando com apoio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, e patrocínio do Banco do Nordeste, M. Dias Branco e outras empresas cearenses. Parte dos atores foi formada nas oficinas de interpretação promovidas pela Acartes, além da participação especial do ator global Aramis Trindade, que atua como protagonista.

      O filme, com duração de 1h30m, conta a história de uma cidade que luta por sua emancipação política, fazendo uma crítica ao poder político e econômico e expondo conchavos existentes no distrito de Poço da Pedra. Os núcleos dramáticos também retratam a realidade das relações humanas e os conflitos sociais da população. Um dos pontos altos é a morte do líder Zé Capote e o início do desvendamento do crime, demonstrando aos poucos os interesses dos grupos políticos.

      A ficção também é complexa e tem uma proposta subjetiva ao colocar em discussão os dramas pessoais dos personagens como a questão da violência sexual, provocando uma discussão sobre os assuntos políticos e ao mesmo tempo esclarecendo os telespectadores sobre questões cotidianas.

      Após a estreia, “Poço da Pedra” será exibido nos bairros de Fortaleza e nos cineclubes alternativos do Brasil, através de um articulação com o Conselho Nacional dos Cineclubes. Além disso, será distribuído nos quase três mil Pontos de Cultura espalhados nos municípios brasileiros.

      Antes e depois da exibição de ontem, no TJA, eu e Marinete tivemos o prazer de rever e conversar com vários amigos amealhados ao longo da vida, dos quais destaco o próprio Gerardo Damasceno, com sua esposa Cláudia, os filhos Rafael e Juliana, a mãe dona Lourdes, os irmãos Flávio, Raimundo Wilson, Mazinha e Mirtes, além de João Batista, Inacelita, Norma, Rosângela, Omar Rocha, Raimundo Cavacante, Carlos César, Rosemberg Cariry, Gilmar Chaves, Olinda Marques, Airton Barreto, João Soares, José Maria Tabosa...                                                                             

 
Gerardo Damasceno: do Pirambu para as telonas do cinema brasileiro

Parabéns, minha "loura"!

    Quem me conhece de perto sabe que sou altamente apaixonado por essa “loura” que hoje completa 285 anos de muitas lutas e conquistas. Desde a mais tenra idade me encanto com as suas belezas naturais, seu aconchego, seu abraço maternal a tantas raças e idéias.
     É bem verdade que décadas atrás ela já foi mais mansa, lugar propício para luaradas, tertúlias, saraus e outros babados descontraídos, onde o mais importante era fazer amigos e curtir a vida sem a atual preocupação com a violência urbana.

     Mesmo assim, em meio a tantos defeitos resultantes do seu crescimento desproporcional, ainda consigo enxergar mais as virtudes, que são incontáveis, a começar pelo espírito moleque de um povo que costuma rir até de suas próprias desventuras.
     É por isso que sinto orgulho em fazer parte do exército de homens e mulheres de boa vontade que, de uma forma ou de outra, trabalham pelo seu desenvolvimento sócio-cultural e econômico.
     Parabéns, Fortaleza!

Vilma Dantas: família precisa de ajuda

A familia da nossa amiga Vilma Dantas, que faleceu no sábado passado, está passando por sérias dificuldades financeiras por conta das despesas hospitalares e funerárias. Quem puder e quiser ajudar basta fazer qualquer doação em dinheiro no Banco do Brasil, Agência, 1605-5, Conta/Corrente 1715-9. Maiores informações: fone (85) 8777.3171.

raridades musicais

Recebi um e-mail mui amável do dileto amigo Nilo Rodrigues onde ele informa que está tentando passar adiante um vasto material em vídeo (formato VHS), gravado basicamente dos canais de TV, mas direcionado tão somente para a música. 

São entrevistas e apresentações inéditas de artistas como Gonzaguinha, Tim Maia, Jackson do Pandeiro, Chico Buarque, Tom Jobim, Nara Leão, Toquinho, Nelson Sargento etc. São cerca de 250 fitas com duas horas de duração cada uma. Todas as fitas estão acondicionadas em estojo plástico, contendo um comentário e data da gravação. 

Se eu pudesse, ficaria com esse rico manancial de informações. Porém, como não posso, estou repassando os contatos do Nilo Rodrigues para quem estiver intessado(a).

E-mail: nirodtwo@yahoo.com.br 

Celular: (85) 8769-0180

Homenagem póstuma à cantora Vilma Dantas

Recebi com enorme pesar a notícia sobre o falecimento da cantora Vilma Dantas (foto), ocorrido na madrugada deste sábado de tantas chuvas, trovões e relâmpagos. 

Vilma Dantas era uma artista de excelente performance vocal, que passeava com facilidade entre o erudito e o popular. Ex-backing-vocal do grupo baiano Gerasamba, ela veio para Fortaleza na década de 90, chegou a fazer vocais também para a cantora Eliane e na banda Calango Aceso. Buscou o aperfeiçoamento de seus dotes de soprano em corais de Fortaleza, como, por exemplo, o Coral de Câmara do Ceará, com o qual viajou para a Europa.  Gostava muito de cantar a "Ave Maria" à capela em missas realizadas na Igreja de Fátima. 

Lançou vários discos contendo músicas religiosas e populares. Ultimamente, desenvolvia trabalhos em eventos como aniversários, casamentos e congressos e estava finalizando um novo CD, ainda a ser lançado, com arranjos do meu filho Thiago Mendonça.

Que a terra lhe seja leve... 

Zé da Diva no "Diário do Nordeste"

 Zé da Diva, o personagem principal da coluna de piadas do JORNAL PARQUE ARAXÁ, está ficando cada vez mais famoso! Fiquei sabendo hoje que a renomada jornalista Regina Marshall, do "Diário do Nordeste", de vez em quando coloca em sua coluna  uma presepada do velho...
É legal saber disso!

CALMA VIOLÊNCIA

Calma violência, violência calma
E a pureza da minh'alma
E a minha inocência
Calma violência, violência calma

Minha mão não tem mais palma
Dói a irreverência
Violência, calma
Brasileira é minha alma

A experiência, violência
Calma violência
A experiência, violência
Calma violência

(Fagner / Fausto Nilo - 1976)

Palestra sobre Jornalismo Cultural e Literário

Ontem à noite eu estive no Auditório Rachel de Queiroz, no Campus do Benfica, conferindo um dos eventos da II Semana de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará, que está sendo realizada de 4 a 8 de abril, sob a organização do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Comunicação Social da UFC, tendo como tema o “Jornalismo Especializado”. 

Tive o prazer de rever os amigos jornalistas Miguel Macedo e Luciano Almeida Filho, que participaram de uma mesa-redonda sobre "Jornalismo Cultural", mediada pelo lendário professor Ronaldo Salgado. Tivemos ainda uma belíssima palestra sobre "Jornalismo Literário", proferida pelo jornalista Sergio Vilas-Boas, pesquisador e diretor da Academia Brasileira de Jornalismo Literário.

Estive lá como um simples expectador, atendendo a um convite da minha filha Thais Mendonça, que faz parte da organização do evento. Mas aproveitei para anotar várias ideias a serem colocadas em prática nas mudanças radicais que pretendo implementar no JORNAL PARQUE ARAXÁ nos próximos meses. Afinal de contas, o JPA é acima de tudo, um jornal cultural e literário, não é? 

Os eventos estão sendo prestigiados por um bom número 

de professores, alunos e profissionais de Comunicação Social

Corrigindo sobre Diogo Fontenelle

Cometi um lapso no texto anterior ao afirmar que o poeta Diogo Fontenelle (foto) acaba de se formar em Sociologia pela UFC.

Na verdade, ele concluiu foi o Doutorado em Sociologia, que é o título maior que existe em termos de estudos.

Sinceras desculpas ao meu dileto amigo Dioguinho.

Sobre o JPA de abril

A edição de abril do JPA está super atrasada. Entreguei  o material na gráfica na quinta-feira da semana passada, mas até agora ele não foi impresso, pois apareceu um problema na máquina. Então, como as chapas já estão gravadas, só nos resta esperar. 

O assunto principal da referida edição é a possibilidade de o Parque Araxá perder um equipamento de inestimável valor histórico, no caso o Arquivo Nirez, que funciona na rua Professor João Bosco, 560. Ele está correndo o risco de ter parte de sua área atingida pelo viaduto que vai ligar as avenidas José Bastos e Eduardo Girão, passando sobre a rua Padre Cícero, de acordo com o projeto do Metrofor.

Outros destaques do JPA de abril são:

-A resenha do filme “Bicho de 7 Cabeças”, assinada pelo poeta e odontólogo Antônio Diogo Fontenele de Lima, que acaba de se formar em Sociologia pela UFC;

- Os 18 anos de trabalho da Peixe e Mar Pescados, dirigida pelo empresário Flávio Ricardo Pereira;

- Emoção e alegria na festa dos 80 anos de idade do Sr. João Canuto;

- Duas presepadas inéditas e hilariantes do Zé da Diva;

- O sucesso do programa Escola Aberta, realizado nos finais de semana na Escola Monsenhor Linhares;

- A programação comemorativa dos 30 anos da Capela de São José Operário;

- As novidades da minha coluna "Circulando";

- O trabalho criativo do Mágico Andrew.

O Arquivo Nirez, que possui mais de 141 mil peças, dentre elas a coleção de 22 mil discos de cera, é destaque no JPA de abril

Alô, AMC!

     O jornal “O Povo” informa que agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) causaram o maior alvoroço no domingo à noite, na Cidade dos Funcionários, porque resolveram rebocar os carros que estavam estacionados em um canteiro localizado em frente à Igreja da Glória, na esquina das avenidas Desembargador Gonzaga e Oliveira Paiva.

     Lendo essa notícia, fico imaginando o que os agentes da AMC fariam se passassem nos sábados e domingos à noite na esquina das ruas Capitão Francisco Pedro e Major Weyne, no Rodolfo Teófilo, onde os freqüentadores de uma igreja evangélica colocam seus veículos nos quatro cantos da esquina, desrespeitando frontalmente as leis de trânsito e colocando em risco os motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres que são obrigados a passar por lá no referido horário.

Emoção e alegria nos 80 anos do Sr. João Canuto!

Domingo passado, dia 27 de março, eu tive o prazer de participar de uma festa bacana, marcada pela descontração e alegria, na residência do empresário e publicitário Adriano Canuto, localizada na Parquelândia. Ele reuniu vários parentes e amigos para comemorar o transcurso dos 80 anos de idade de seu genitor, senhor João Canuto. A emoção rolou solta, pois o aniversariante havia retornado recentemente para o seio familiar, depois de passar alguns dias internado em um hospital com problemas no coração. Adriano, ao lado da esposa Helaine, de sua mãe Glória (matriarca da família e bastante conhecida no Parque Araxá como Tia Glória) e dos irmãos Felipe, Patrício e Cícero, foram os perfeitos anfitriões de um almoço que teve a parte musical animada por mim e os amigos José Monte e Eduardo, com clássicos de vários estilos da MPB, com destaque para a jovem guarda, boleros, sambas e pop-rock.

(Texto transcrito do JPA Nº 135, de abril/2011)

Adriano Canuto comandando os “parabéns” para o aniversariante

Sr. João Canuto e alguns integrantes da sua numerosa família

Sobre o Dia da Mentira

O texto que coloquei ontem no blog, intitulado "Hoje eu tô distribuindo dinheiro!", foi a maneira que encontrei para relembrar meus tempos de infância e adolescência no Pirambu, quando a gente fazia "pegadinhas" com parentes, vizinhos e amigos em homenagem ao transcurso do Dia da Mentira.
Vivíamos uma época de pura inocência, se formos comparar com os dias atuais. Por isso, as brincadeiras eram altamente saudáveis, sem prejudicar ninguém, tanto que depois as próprias vítimas davam boas gargalhadas diante dos papéis de bobas que haviam feito.
Hoje, infelizmente, como a maioria das pessoas já mente durante o ano inteiro, o dia 1° de abril já está passando quase despercebido no calendário.
Ficou somente a saudade dos tempos bons que não voltam mais!

Hoje eu tô distribuindo dinheiro!

Hoje eu amanheci muito alegre, com espírito de Papai Noel, porque fechei um contrato bastante vantajoso com uma empresa multinacional. Para comemorar essa conquista, resolvi distribuir dinheiro com os meus diletos amigos. Portanto, cada pessoa que ligar para mim hoje nos fones (85) 8734.5573 ou 9954.1017 vai ganhar R$ 100,00.
Atenção:
Não é sorteio. Basta ligar e dizer que quer ganhar os R$ 100,00. Mas tem que ser hoje, dia 1º de abril!