segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A união que vai fazer a força!

     Quem acompanha a trajetória deste jornal, desde a sua primeira edição, deve recordar que por várias vezes propomos a união das principais lideranças políticas e comunitárias do Parque Araxá, Parquelândia, Rodolfo Teófilo e adjacências, objetivando colocar na Câmara Municipal uma pessoa que esteja realmente disposta a trabalhar pelo nosso desenvolvimento. Defendemos esse tipo de articulação baseados no que já existe, com sucesso, em bairros de grandes cidades brasileiras, que trabalham para eleger um determinado candidato, sob o compromisso de que, após a vitória, ele dê prioridade à melhoria das condições de vida sócio-cultural e econômica das comunidades que representa. Caso contrário, no pleito seguinte, seu nome será simplesmente “riscado” do mapa e substituído por outro.
     Agora, parece que, finalmente, isso vai acontecer. Nos últimos dias, temos participado de várias reuniões neste sentido. Estamos formando um grupo de moradores comprometidos com o futuro do bairro, como Michel Lins, Juracy Mendonça, Cizé, Paulinho do Frango, Antônio Filho, César Filho, dentre outros, que brevemente começarão a visitar parentes, vizinhos e amigos, mostrando-lhes a importância de termos no Poder Legislativo um parquearaxaense da gema, que conhece nossos problemas de infra-estrutura e irá atrás de resolvê-los usando as prerrogativas inerentes a um vereador, até porque sua assessoria será composta por lideranças políticas e comunitárias como essas acima citadas.  
     O grupo está unido no pensamento de que não podemos mais ficar apostando em candidatos “copa do mundo” - aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos. Está na hora de acabarmos com essa história de a maioria esmagadora do nosso eleitorado votar em qualquer um, contanto que receba em troca alguma compensação material ou financeira, contribuindo diretamente para a vitória de “forasteiros” que não sabem nem onde fica nosso bairro.
     Divididos, éramos fracos politicamente, virando presas fáceis para quem pretende chegar ao poder transformando o voto em mercadoria. Mas, a partir de agora, tudo pode ser diferente. Estamos irmanados em um projeto mais amplo, de interesse coletivo, tentando eleger quem já possui uma extensa folha de serviços prestados à comunidade, visando, acima de tudo, o bem-estar de nossas crianças, jovens, adultos e idosos, e, como vereador, permanecerá em contato com a gente, prestando contas do seu trabalho, ao contrário de outros que, após as eleições, ganhando ou perdendo, desaparecem das nossas vistas.
     Fiquem atentos, portanto, porque empresários, comerciantes, prestadores de serviços, profissionais liberais, professores, estudantes, donas-de-casa, enfim, todos os moradores do Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo já estão sendo convocados para somar forças neste projeto que, se for da vontade de Deus, será coroado de êxito.
     Obs.: Infelizmente, por conta da legislação eleitoral, ainda não posso revelar aqui o nome da pessoa que escolhemos para representar nossas idéias. Mas há uma certeza: não sou eu.

     (Artigo de minha autoria publicado no JPA de novembro/2011)

Um comentário:

Nilo Rodrigues disse...

Muito boa a idéia. Mas antes que o amigo meta as mãos pelos pés, quero contar aqui uma pequena história (não é do Zé da Diva, mas bem que dava certo) de um "amigo" que até trabalhou na mesma Empresa que eu e candidatou-se, há alguns anos, a vereador de Fortaleza. Como era a primeira vez, foi tudo às mil maravilhas. Veio à minha casa, trouxe uns presentes para meus filhos, muito atencioso, etc., etc., etc. E não é que o filho de uma égua foi eleito. Com pouco mais de 1800 votos ele tornou-se Vereador. Tirou o primeiro mandato, o segundo, e, achando que dava para voar mais alto, candidatou-se a Deputo Estadual e também foi eleito. E veio o segundo mandato, também foi eleito. Daí achou que poderia virar uma águia e voar mais alto ainda. Candidatou-se a Deputado Federal nas últimas eleições e fodeu-se. Achei bem feito!
Ainda hoje lembro da pergunta que minha filha, que tinha na época tinha apenas dois aninhos, me fez:
- Papai, cadê aquele seu amigo que trouxe aqueles presentes para mim?
Desconversei, dei uma desculpa qualquer.
Mas o certo é que nunca mais vi esse amigo Vereador. E olha que votei várias vezes nele.
Moral da história: depois que qualquer um subir ao poder, vira Lombardi! Vai morar não sei onde, não tem mais tempo pra nada, etc., etc., etc. Quem viver verá!
Um abraço.