domingo, 29 de agosto de 2010

Professor ou profeta?

No final da década de 70, quando eu estudava no Colégio Monsenhor Hélio Campos, no Pirambu (é o novo!), havia um professor de Religião, cujo nome não recordo agora, que costumava dizer mais ou menos assim:

- Meus jovens, por volta do ano 2000 o mundo vai estar do jeito que o diabo gosta. Veremos muitos homens querendo ser mulheres; muitas mulheres querendo ser homens; homens casando com homens; mulheres casando com mulheres... Essas e outras situações que vão aparecer, em nome da modernidade, são totalmente contrárias às leis de Deus, mas quem se posicionar contra elas vai ser tachado de ultrapassado, de retrógado, de preconceituoso. Aí, quem quiser mostrar que está na moda, só terá três alternativas: ser homossexual, dizer que é a favor ou ficar em silêncio.

Hoje, relembrando tais palavras, proferidas há tanto tempo, fico me perguntando: aquilo era um professor ou um profeta?

Um comentário:

Izaira disse...

Com certeza, um estudioso dos caminhos da da sensibilidade humana. E o conhecimento leva às professias. Mas não se preocupe, Primo. Se a gente se debruça sobre os pensamentos dos gregos daqueles tempos de antanho, pode ver que a cultura de lá absorvia estas relações como cotidianas. Questão de amizade, realmente.
Beijos