A passagem destes dias santificados, que têm como ponto alto a Sexta-Feira da Paixão, está servindo para a sociedade brasileira mostrar que caminha de forma acelerada para uma total inversão de valores, caracterizando essa situação onde determinadas datas do calendário, que antes eram reverenciadas de acordo com tradições deixadas pelos nossos antepassados, hoje são vistas apenas como momentos de folga e, logicamente, devem ser aproveitados para viagens, bebedeiras e outros deleites de finais de semana prolongados, que a mídia batizou de "feriadões".
Quem, atualmente, está com 30 e poucos anos de idade, ainda deve recordar do respeito que se devotava à Sexta-Feira da Paixão. Nesse dia, há até bem pouco tempo, obedecia-se a vários rituais: as emissoras de rádio só tocavam músicas sacras, sendo que algumas delas apresentavam a célebre "Paixão de Cristo"; os cinemas suspendiam suas programações normais para também apresentar filmes sobre o tema; nas igrejas católicas e nas residências dos fiéis cobriam-se todas as imagens de santos; os pais "proibiam" os filhos de comer em demasia, tomar banho, cortar as unhas, cantar músicas, dizer palavrões, jogar bola, enfim, uma série de atitudes que eram vistas como pecado, além de desprezo pelo sofrimento de Jesus Cristo em busca da salvação da humanidade.
Exageros à parte, e sem querer enaltecer ou debochar de nenhuma crença religiosa, a verdade é que atualmente a maioria da população ignora o verdadeiro sentido da Semana Santa. As penitências deram lugar à farra desenfreada; os retiros espirituais foram substituídos pelas viagens turísticas; as idas a casas de espetáculos para assistir à "Paixão de Cristo" transformaram-se em momentos propícios para filmes eróticos na TV, na internet ou onde mais estiverem à disposição de crianças, jovens e adultos. O resultado de tudo isso, infelizmente, vem estampado depois nas principais manchetes do noticiário policial, informando a grande quantidade de pessoas mortas no trânsito e por vários outros motivos, inclusive em discussões banais, originadas pelo consumo exagerado de álcool.
Interpretando de forma precipitada, o leitor pode até enxergar neste editorial uma certa dose de radicalismo e/ou pessimismo em relação aos tempos modernos. Mas, na realidade, nossa intenção primordial é mostrar como a humanidade está ficando cada vez mais cruel, vindo daí a seqüência interminável de crimes hediondos registrados aqui e alhures, alguns deles jamais imaginados devido aos requintes de perversidade com que são praticados. O desprezo que se verifica para com os eventos religiosos nos dias santificados é um claro sinal também do que já vimos constatando há vários anos, ou seja, que a revolução tecnológica tornou-se eficiente para criar máquinas e proporcionar comodidade aos seres humanos, notadamente pela facilidade de acesso a um incontável número de bens de consumo, mas está sendo incompetente para manter seus espíritos em sintonia com os preceitos e ensinamentos do Filho de Deus.
Quem, atualmente, está com 30 e poucos anos de idade, ainda deve recordar do respeito que se devotava à Sexta-Feira da Paixão. Nesse dia, há até bem pouco tempo, obedecia-se a vários rituais: as emissoras de rádio só tocavam músicas sacras, sendo que algumas delas apresentavam a célebre "Paixão de Cristo"; os cinemas suspendiam suas programações normais para também apresentar filmes sobre o tema; nas igrejas católicas e nas residências dos fiéis cobriam-se todas as imagens de santos; os pais "proibiam" os filhos de comer em demasia, tomar banho, cortar as unhas, cantar músicas, dizer palavrões, jogar bola, enfim, uma série de atitudes que eram vistas como pecado, além de desprezo pelo sofrimento de Jesus Cristo em busca da salvação da humanidade.
Exageros à parte, e sem querer enaltecer ou debochar de nenhuma crença religiosa, a verdade é que atualmente a maioria da população ignora o verdadeiro sentido da Semana Santa. As penitências deram lugar à farra desenfreada; os retiros espirituais foram substituídos pelas viagens turísticas; as idas a casas de espetáculos para assistir à "Paixão de Cristo" transformaram-se em momentos propícios para filmes eróticos na TV, na internet ou onde mais estiverem à disposição de crianças, jovens e adultos. O resultado de tudo isso, infelizmente, vem estampado depois nas principais manchetes do noticiário policial, informando a grande quantidade de pessoas mortas no trânsito e por vários outros motivos, inclusive em discussões banais, originadas pelo consumo exagerado de álcool.
Interpretando de forma precipitada, o leitor pode até enxergar neste editorial uma certa dose de radicalismo e/ou pessimismo em relação aos tempos modernos. Mas, na realidade, nossa intenção primordial é mostrar como a humanidade está ficando cada vez mais cruel, vindo daí a seqüência interminável de crimes hediondos registrados aqui e alhures, alguns deles jamais imaginados devido aos requintes de perversidade com que são praticados. O desprezo que se verifica para com os eventos religiosos nos dias santificados é um claro sinal também do que já vimos constatando há vários anos, ou seja, que a revolução tecnológica tornou-se eficiente para criar máquinas e proporcionar comodidade aos seres humanos, notadamente pela facilidade de acesso a um incontável número de bens de consumo, mas está sendo incompetente para manter seus espíritos em sintonia com os preceitos e ensinamentos do Filho de Deus.
(Transcrito do Jornal Parque Araxá)
2 comentários:
Parabéns pelo texto. Tomei a liberdade de colocar no meu orkut.
Feliz Pàscoa
Texto igual á este e c/ total espiritualidade( realidade) niguém escreverá c/ resumo tão eficaz ...parabens
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