Todo mundo sabe, mas não custa nada a gente afirmar mais uma vez, que o futuro do mundo está nas mãos das crianças de hoje. São elas que daqui a alguns anos estarão ocupando cargos importantes em todos os setores políticos, econômicos, sociais, culturais, esportivos, educacionais, religiosos etc.
Por isso, neste mês de outubro, que possui um dia (12) dedicado às crianças, voltamos a abrir o debate sobre o excesso de liberdade que estamos proporcionando aos “baixinhos” da geração atual, pois não há como negar que esse excesso de liberdade é um dos responsáveis pelos rumos que a sociedade moderna está tomando, com tantos meninos e meninas ingressando precocemente na criminalidade, no tráfico de drogas, na prostituição e outros caminhos tortuosos.
Para início de conversa, vale lembrar que, independente de condição social ou financeira, a educação será sempre a base do princípio de uma vida. É desde a mais tenra idade que os seres humanos precisam aprender a viver em comunidade. Este é o único caminho para que eles venham a ser pessoas de bem, comprometidas com a paz em todos os ambientes que frequentam. E, ao contrário do que alguns pensam, educar bem não é espancar, nem ser um pai (ou mãe) ditador(a). É ter autoridade, impôr limites, corrigir quando necessário, mostrar o certo e o errado, pois tudo (ou quase tudo) que os jovens e adultos fazem hoje é o resultado do que lhes foi ensinado na infância.
Existem as exceções, claro, mas dificilmente um indivíduo envereda para a marginalidade somente por falta de escolhas ou por influência de amigos. O desajuste social que se verifica atualmente tem tudo a ver com a má educação dos “pimpolhos”, que são mimados quando cometem erros, que não são devidamente repreendidos quando desrespeitam pessoas mais idosas e são jogados no mundo sem a menor noção de que seus direitos terminam quando começam os dos outros.
E o pior de tudo é saber que vai ficar cada vez mais difícil controlar essa situação, pois se antigamente a família era o único canal de educação nos primeiros anos de nossas vidas, agora essa tarefa é dividida com internet, televisão e outras mídias que quase sempre só são utilizadas como instrumentos para propagar maus costumes.
Que Deus tenha piedade de nós!
(Editorial de minha autoria, publicado no JPA de outubro/2011)
Um comentário:
Meu caro, se a maioria dos humanos cultivarem este pensamento e adulbarem ideias assim, certamente teremos um mundo melhor para nossos descendentes....
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