Parabéns, Thiagão!

     Por volta de 1983/84, quando eu soube que iria ser pai pela primeira vez, senti um negócio estranho, uma sensação de pânico em ter que influir diretamente na formação do caráter de um ser humano.

     Lembro que nessa época, assistindo a uma missa, pedi a Deus que tivesse compaixão de mim por estar colocando um filho no mundo sem ter a mínima idéia de como encaminhá-lo para os caminhos do bem, em meio a tantas novidades que aparecem no dia a dia para destruir as famílias.  

     Hoje, aliviado, olho para trás e constato que só tenho é que agradecer, e muito, por Deus ter me ajudado a criar meu filho de forma digna. Tanto que, aos 28 anos, ele pode ser apontado como um homem sério, trabalhador, bem sucedido na vida, um cara que não bebe, não fuma, não gosta de farras e nem de brincadeiras que atentem contra a moral alheia.

 
     Thiago, parabéns pelo aniversário. Sei que você não é perfeito, não é um santo, mas sou feliz em perceber que você é um filho que todo pai gostaria de ter!