Aí o tempo
vai passando, a gente vai elegendo prioridades e, quando olha para
trás, percebe que deixou de fazer um bocado de coisas gostosas.
Eu,
por exemplo, conheço um rapaz que antigamente gostava muito de jogar
futebol, sendo presença assídua nas praias e nos vários campos que
existiam no Pirambu.
E parece que ele jogava mais ou menos bem, pois era um dos primeiros a serem chamados para a formação das equipes nos tradicionais “rachas” (ou “peladas”, como queiram).
O cara, certa vez, chegou até a ser chamado para ir treinar nas escolinhas do Fortaleza, mas não levou o convite a sério.
Aí vieram os compromissos profissionais com música e literatura, o
casamento, os filhos, a “barriguinha”, e ele foi deixando o futebol de
lado.
Nos últimos anos ainda chegou a “bater bola” com amigos nas
quadras que a Prefeitura de Fortaleza construiu na lagoa do
Porangabussu.
Mas apareceu uma contusão no joelho e ele desistiu de vez.
Hoje, prestes a chegar aos 5.5, ao rapaz só resta guardar na memória os lances marcantes da sua trajetória como “boleiro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário