sábado, 24 de novembro de 2012

Saudade dos tempos de "boleiro"

       Aí o tempo vai passando, a gente vai elegendo prioridades e, quando olha para trás, percebe que deixou de fazer um bocado de coisas gostosas.
      Eu, por exemplo, conheço um rapaz que antigamente gostava muito de jogar futebol, sendo presença assídua nas praias e nos vários campos que existiam no Pirambu.
      E parece que ele jogava mais ou menos bem, pois era um dos primei
ros a serem chamados para a formação das equipes nos tradicionais “rachas” (ou “peladas”, como queiram).
      O cara, certa vez, chegou até a ser chamado para ir treinar nas escolinhas do Fortaleza, mas não levou o convite a sério.
      Aí vieram os compromissos profissionais com música e literatura, o casamento, os filhos, a “barriguinha”, e ele foi deixando o futebol de lado.
      Nos últimos anos ainda chegou a “bater bola” com amigos nas quadras que a Prefeitura de Fortaleza construiu na lagoa do Porangabussu.
      Mas apareceu uma contusão no joelho e ele desistiu de vez.
      Hoje, prestes a chegar aos 5.5, ao rapaz só resta guardar na memória os lances marcantes da sua trajetória como “boleiro”.

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