quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vendo a morte bem de perto

     Levei um susto e tanto neste primeiro dia de novembro.
     Acordei por volta das 3 horas da manhã, sem conseguir respirar, derrubando tudo que encontrava pela frente.
     Nem conseguia ouvir os gritos da minha esposa, tentando me socorrer.
     Após a respiração voltar ao normal, passei quase duas horas sentado na cama, com medo de dormir novamente e "acordar morto" (é o novo!).
     Aí aproveitei para imaginar algumas situações que aconteceriam se eu tivesse "papocado" hoje. Exemplos:
     Quais seriam as pessoas que iriam chorar no meu velório e enterro? Marinete continuaria morando em Fortaleza ou voltaria para o Maranhão, terra de seus familiares? Alguém iria dar continuidade ao JPA - Jornal Parque Araxá? Será que iriam fazer alguma homenagem (in memorian) aos meus 15 anos de serviços prestados ao desenvolvimento do Parque Araxá e adjacências? Será que os parentes e amigos iriam lembrar de mim quando ouvissem qualquer música do Fagner? Será que iriam lembrar de mim nas vitórias memoráveis do meu Fortaleza Esporte Clube?
    Na dúvida para essas e outras perguntas, achei melhor rezar e pedir a Deus para me dar mais alguns anos de vida, "me poupando do vexame de morrer tão moço, com tantas coisas ainda para olhar", como diz nosso mestre Ednardo. 

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