quarta-feira, 6 de março de 2013

Presepadas inéditas do Zé da Diva

     DIRIGINDO O ÔNIBUS
     Zé da Diva estava em sua residência, no Parque Araxá, conversando com o amigo Chico Cotoco sobre as presepadas que fizeram no Carnaval. Em dado momento, ele disse:
     - Rapaz, na segunda-feira do Carnaval eu peguei meu fusca e saí pela cidade, tomando umas e outras. Quando fui voltar pra casa, notei que estava embriagado e me lembrei da nova Lei Seca, que não deixa a gente beber nem água direito. Aí resolvi deixar o carro na casa de um amigo, lá no Maracanaú, e peguei um ônibus. Cheguei em casa são e salvo, graças a Deus!
     Chico Cotoco falou:
     - Ainda bem, não é, cara?
     E Zé da Diva:
     - É, Chico. E fiquei muito orgulhoso, pois foi a primeira vez na vida que dirigi um ônibus!

     ZÉ DO VENTO
     Zé da Diva tem um irmão, também chamado José, que mora em Aracoiaba, no interior do Ceará. Anos atrás ele ficava fulo da vida quando alguém o chamava de Zé do Vento. Ganhou esse apelido porque, recém-casado, sua esposa engravidou e somente na hora do parto descobriu-se que a gravidez era psicológica. Chegou até a matar algumas pessoas por causa disso.
     Certo dia o pároco local o chamou no confessionário e disse:
     - Ouvi dizer que você já matou várias pessoas só porque lhe chamam de Zé do Vento. Faça isso não, meu filho. Você está pecando diante de Deus.
     E ele:
     - Tudo bem, seu padre. A partir de hoje não vou mais ligar para isso.
     Assim que ele saiu da igreja, o padre ouviu uns tiros lá fora. Quando olhou, era Zé do Vento que acabara de atirar num sujeito. Aí o religioso falou:
     - Mas, Zé, você acabou de prometer diante de Deus que não ia mais fazer isso...
     Resposta de Zé:
     - Seu padre, uma pessoa me chamar de Zé do Vento até que eu aceito. Mas pedir meu pinto emprestado para encher pneu de bicicleta, num aceito não.
     

     (Presepadas do Zé da Diva publicadas na edição deste mês do JPA)

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