quinta-feira, 29 de abril de 2010

Antônio Falcão critica pouco caso da mídia em relação à Bienal do Livro

O senhor Antônio Falcão, que é assinante do JPA e reside na Rua Amaro Cavalcante, 25 (Monte Castelo), está bastante revoltado com os poucos espaços que os veículos da chamada “grande imprensa” de Fortaleza, notadamente os jornais e emissoras de rádio e televisão, destinaram para a divulgação da IX Bienal Internacional do Livro do Estado do Ceará, realizada de 9 a 18 de abril, no Centro de Convenções. Segundo ele, a pífia cobertura feita pela mídia para um evento de tal magnitude constitui-se num verdadeiro crime contra o futuro do país, pois perdeu-se aí uma excelente oportunidade de estimular as pessoas ao hábito de ler e escrever.

“Fico indignado, e até revoltado, com uma coisa dessas. Como é que se ignora esse tipo de acontecimento onde estiveram reunidos alguns dos principais nomes da literatura mundial e nacional, editoras, livrarias e profissionais que compõem as cadeias do livro e da leitura, em uma vasta programação constando de lançamentos de livros, palestras, oficinas, declamações, recitais e saraus que movimentaram o Centro de Convenções durante dez dias?”, questionou seu Falcão. Para ele, os órgãos de comunicação da cidade se limitaram a colocar pequenas notas no noticiário geral. “Os jornais ainda chegaram a reservar alguns espaços maiores em seus cadernos de cultura, mas isso é muito pouco se a gente levar em consideração a importância da leitura para o futuro da nação. Fortaleza possui dois milhões e meio de habitantes, não é? Vejam quantas pessoas compareceram à Bienal. Quarenta mil pessoas? Isso não representa nem 2% dos fortalezenses. Agora, quando se trata de eventos para alienar o povo, a imprensa dá a maior cobertura possível e quase a cidade inteira comparece”, acrescentou.

Seu Falcão concluiu afirmando que as autoridades e os formadores de opinião, do passado e do presente, jamais deram a miníma importância para a verdadeira educação do povo brasileiro, e vivem por aí procurando explicações para a violência urbana que cresce de forma assustadora em todos os recantos do país. Realmente!

Antônio Falcão já percorreu o país inteiro tentando estimular nas pessoas o hábito de ler e escrever

2 comentários:

Joanice Sampaio disse...

Discordo do senhor Falcão.
Acredito que ele não viu os cadernos 3 e Vida&Arte. A grande imprensa cearense não faz o new jornalism.
Inclusive meu grupo de poemas ganhou um destaque numa nota que foi bastante positivo.
bjs.

JM disse...

Ele me disse que viu os referidos cadernos, mas achou pouco. Ele acha que a bienal merecia mais destaque na imprensa como um todo, e não apenas nos cadernos culturais.