Segundo o Dicionário Aulete, “fulecar” significa perder todo o dinheiro que se leva, ao jogo; usar conversa para enganar. Fuleco: palavra esdrúxula e vazia de qualquer simbolismo construtivo, de qualquer mensagem positiva. Além do que, a infeliz criação presta-se ao deboche pela semelhança com fulero. O Brasil não merece tamanha ofensa. O belo e encantador animalzinho tatu-bola (bem escolhido), tão brasileiro e em forma de uma bola, não merece tal batismo leviano. O futebol, paixão da maioria do povo brasileiro, não merece um mascote com esse nome estúpido. O que se esconde atrás do Fuleco? Quais são as intenções de uma escolha arbitrária por um nome desse? Unam-se todas as torcidas em coro pelo repúdio a esse batismo a serviço de quê, ou de quem? Una-se o povo brasileiro em luta pela dignidade e pela cidadania ameaçada face a um nome babaca. Não sou um amante do futebol especificamente, mas sou cidadão brasileiro pensante e sensível. Calar-se é impossível!
(Texto transcrito do jornal O Povo – edição de 6/12/12)
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