Se Deus quiser, este ano não vai ser igual àquele que passou...
No final de 2008 eu fiquei meio frustrado porque estava apostando muito na concretização de um projeto e ele não deu certo, principalmente porque não dependia apenas da minha vontade.
Agora, tudo indica, vai ser diferente. Fui convidado para estar à frente de outro projeto, bem mais consistente e com público alvo definido. Os trabalhos começam na próxima semana e o lançamento do produto em questão está previsto para o dia 4 de dezembro (Dia Mundial da Propaganda).
Depois eu conto mais detalhes e convido vocês, que gostam de mim, para prestigiarem a solenidade de lançamento. Por enquanto, espero que fiquem torcendo pelo sucesso do JMC.
(Para um bom entendedor, meias palavras bastam?)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Perdi esse show!
Ouvi dizer que meus filhos Thais e Thiago deram um show de interpretação de músicas de estilos variados durante um casamento e recepção realizados recentemente na Igreja de São Raimundo (Rodolfo Teófilo). Os comentários dão conta de que quase todos os convidados mostraram-se encantados com o desempenho da dupla. Infelizmente, eu não estava em Fortaleza. Senão, teria ficado escondido, no meio da platéia, só para ter essa oportunidade rara de ver meus dois pimpolhos cantando juntos, pois ela, apesar de ter uma voz bonita, e bem afinada, não gosta muito de se apresentar em público. Ou seja, como "pai-coruja" que sou, perdi essa!
Thais e Thiago se apresentando na Igreja de São Raimundo
Thais e Thiago se apresentando na Igreja de São Raimundo
sábado, 24 de outubro de 2009
Pai de Dois
Zé da Diva, após o nascimento do seu sexto filho, colocou em Gertrudes o apelido de Mãe de Seis. Onde quer que estivessem, e independente da ocasião, só chamava a esposa assim: Mãe de Seis. Gertrudes sentia-se incomodada com o apelido, achando que era meio depreciativo, mas ficava na dela, não reclamava.
Um belo dia, numa festa de aniversário em casa de parentes, a mulher meteu o pau a beber, misturando cachaça e cerveja. Em dado momento, Zé da Diva, já embriagado, olhou para ela e gritou:
- A festa tá acabando. Vamos pra casa, Mãe de Seis!
Gertrudes, que também já estava meio alta, por causa do álcool consumido, respondeu:
- Vamos, Pai de Dois!
Um belo dia, numa festa de aniversário em casa de parentes, a mulher meteu o pau a beber, misturando cachaça e cerveja. Em dado momento, Zé da Diva, já embriagado, olhou para ela e gritou:
- A festa tá acabando. Vamos pra casa, Mãe de Seis!
Gertrudes, que também já estava meio alta, por causa do álcool consumido, respondeu:
- Vamos, Pai de Dois!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Estou de volta!
Olá, moçada! Espero que vocês estejam com saudades destas besteiras que escrevo aqui. Passei alguns dias trabalhando em Paracuru, num escritório sem internet. Imaginem aí como eu estava isolado do mundo. Mas agora estou de volta.
Como já era de se esperar, o tópico que coloquei no blog no dia 20, intitulado "O país dos feriados", gerou muitos buxixos. Amigos e leitores entupiram meus e-mails de comentários sobre o assunto, uns elogiando, outros criticando, tudo no verdadeiro espírito de democracia em que vivemos.
Concordo plenamente com todos os pontos de vista que me mandaram, mas continuo reafirmando que o Brasil tem um número exagerado de feriados. Se é bom para algumas pessoas, e ruins para outras, aí é outra história.
Como já era de se esperar, o tópico que coloquei no blog no dia 20, intitulado "O país dos feriados", gerou muitos buxixos. Amigos e leitores entupiram meus e-mails de comentários sobre o assunto, uns elogiando, outros criticando, tudo no verdadeiro espírito de democracia em que vivemos.
Concordo plenamente com todos os pontos de vista que me mandaram, mas continuo reafirmando que o Brasil tem um número exagerado de feriados. Se é bom para algumas pessoas, e ruins para outras, aí é outra história.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
O país dos feriados!
Será que, no mundo inteiro, existe um país para ter mais feriados do que o Brasil? Com certeza, se alguém fizer uma pesquisa bem apurada, vai descobrir que não. Ô povo pra gostar de feriado!
A farra aqui já começa no primeiro dia do ano, data em que ninguém trabalha simplesmente porque está todo mundo de ressaca do "reveillon". Alguns dias mais tarde o país passa praticamente uma semana inteira parado por causa do carnaval. Quarenta dias depois, a dose é repetida em nome da Semana Santa. Aí vem o aniversário de Fortaleza, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Dia de Nossa Senhora da Assunção, Independência do Brasil, Dia de Nossa Senhora Aparecida, Dia de Finados, Proclamação da República, Dia do Professor, Dia do Comerciário, Natal... E por aí vai!
Interessante, no meio disso tudo, é que os feriados quase sempre caem numa terça ou quinta-feira, gerando os chamados "feriadões", quando o "Zé Povim", com pouco dinheiro no bolso, e sem saber nem por qual motivo está de folga, bebe até se embriagar e sai procurando confusão com quem encontrar pela frente, contribuindo diretamente para aumentar as estatísticas da violência.
Adianta reclamar? Claro que não! Quem poderia dar um jeito nessa vagabundagem oficializada seriam os "nobres" representantes da nossa classe política. Mas aí, podemos esperar sentados, já que eles adoram feriados, pois só assim podem descansar da dura tarefa que é comparecer às casas legislativas de terça a quinta-feira para fazer de conta que estão trabalhando, com altos salários, mordomias a perder de vista e duas férias por ano, que ninguém é de ferro!
A farra aqui já começa no primeiro dia do ano, data em que ninguém trabalha simplesmente porque está todo mundo de ressaca do "reveillon". Alguns dias mais tarde o país passa praticamente uma semana inteira parado por causa do carnaval. Quarenta dias depois, a dose é repetida em nome da Semana Santa. Aí vem o aniversário de Fortaleza, Dia do Trabalho, Corpus Christi, Dia de Nossa Senhora da Assunção, Independência do Brasil, Dia de Nossa Senhora Aparecida, Dia de Finados, Proclamação da República, Dia do Professor, Dia do Comerciário, Natal... E por aí vai!
Interessante, no meio disso tudo, é que os feriados quase sempre caem numa terça ou quinta-feira, gerando os chamados "feriadões", quando o "Zé Povim", com pouco dinheiro no bolso, e sem saber nem por qual motivo está de folga, bebe até se embriagar e sai procurando confusão com quem encontrar pela frente, contribuindo diretamente para aumentar as estatísticas da violência.
Adianta reclamar? Claro que não! Quem poderia dar um jeito nessa vagabundagem oficializada seriam os "nobres" representantes da nossa classe política. Mas aí, podemos esperar sentados, já que eles adoram feriados, pois só assim podem descansar da dura tarefa que é comparecer às casas legislativas de terça a quinta-feira para fazer de conta que estão trabalhando, com altos salários, mordomias a perder de vista e duas férias por ano, que ninguém é de ferro!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Casinha Branca
Hoje eu amanheci o dia cantando esta bela "página musical" de autoria da dupla Gilson e Joran, que faz parte do meu CD "As 14 Mais", lançado recentemente. Cantem comigo:
Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em mim a mocidade,
Tanto sonho perecer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizade
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em mim a mocidade,
Tanto sonho perecer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizade
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Didi Moraes realiza turnê pelo Ceará para divulgar novo CD
O compositor Didi Moraes inicia neste mês de outubro a turnê de lançamento do seu CD “Um Cavaquinho, Um Coração e Uma Viola”. O espetáculo tem o patrocínio da SECULT- CE (projeto aprovado no Edital de Incentivo às Artes para Pessoas com Deficiência) e é apresentado em parceria com o SESC-Ce.
A turnê percorrerá as cidades de Fortaleza (dias 17 e 18, às 21 horas, no Teatro Emiliano Queiroz), Sobral (dia 23, às 20 horas, no auditório da Universidade Estadual do Vale do Acaraú), Viçosa (dia 24, às 20 horas, no Pólo Turístico da Igreja do Céu), Iguatu (dia 27, às 20 horas, no Teatro do SESC), Juazeiro do Norte (dia 28, às 20 horas, no teatro do SESC), Crato (dia 29, às 20 horas, no Teatro do SESC) e Nova Olinda (dia 30, às 20 horas, no Teatro Violeta Arraes).
No repertório, chorinhos, baiões, frevos, valsas e canções de autoria de Didi Moraes, dos cearenses Pardal e Davi Silvino e de Luiz Gonzaga, Waldir Azevedo, Caetano, Pixinguinha e Capiba. Didi Moraes (cavaquinho), Eduardo Holanda e Davi Silvino (violões) e Igor Caracas (percussão) estarão sob a direção artística da maestrina Izaira Silvino e produção de Kaika Luiz. Trata-se de um espetáculo de fino gosto estético e alta competência estilístico-interpretativa, tanto pela competência dos músicos instrumentistas como pela beleza das composições. Vale à pena conferir!
Mais informações: fones (085) 3264-0013, (088) 8828-4874 e (088) 9272-4814 ou no site: www.didimoraes.com.
Didi Moraes vai tocar chorinhos, baiões, frevos, valsas e canções que fazem parte do CD
A turnê percorrerá as cidades de Fortaleza (dias 17 e 18, às 21 horas, no Teatro Emiliano Queiroz), Sobral (dia 23, às 20 horas, no auditório da Universidade Estadual do Vale do Acaraú), Viçosa (dia 24, às 20 horas, no Pólo Turístico da Igreja do Céu), Iguatu (dia 27, às 20 horas, no Teatro do SESC), Juazeiro do Norte (dia 28, às 20 horas, no teatro do SESC), Crato (dia 29, às 20 horas, no Teatro do SESC) e Nova Olinda (dia 30, às 20 horas, no Teatro Violeta Arraes).
No repertório, chorinhos, baiões, frevos, valsas e canções de autoria de Didi Moraes, dos cearenses Pardal e Davi Silvino e de Luiz Gonzaga, Waldir Azevedo, Caetano, Pixinguinha e Capiba. Didi Moraes (cavaquinho), Eduardo Holanda e Davi Silvino (violões) e Igor Caracas (percussão) estarão sob a direção artística da maestrina Izaira Silvino e produção de Kaika Luiz. Trata-se de um espetáculo de fino gosto estético e alta competência estilístico-interpretativa, tanto pela competência dos músicos instrumentistas como pela beleza das composições. Vale à pena conferir!
Mais informações: fones (085) 3264-0013, (088) 8828-4874 e (088) 9272-4814 ou no site: www.didimoraes.com.
Didi Moraes vai tocar chorinhos, baiões, frevos, valsas e canções que fazem parte do CD
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Não apareceu ninguém!
O velho Zé da Diva continua gaiato como sempre, rindo da sua própria desgraça. Ele conta que, na semana passada, sonhou que estava numa festa e a atriz Juliana Paes dava a maior bola para ele. Conversa vai, conversa vem, os dois se entenderam e, no momento em que Zé ia dar um beijo na boca da "Maya", acordou com a esposa gritando:
- Acorda, vagabundo. Tá na hora de ir pro trabalho.
Dois dias depois, Zé da Diva voltou a ter um sonho parecido, no gênero erótico. Só que, desta vez, ele estava nu, tomando sol numa praia deserta, quando apareceu um jumento todo excitado, correndo em sua direção. E o pior é que não apareceu ninguém para acordá-lo...
- Acorda, vagabundo. Tá na hora de ir pro trabalho.
Dois dias depois, Zé da Diva voltou a ter um sonho parecido, no gênero erótico. Só que, desta vez, ele estava nu, tomando sol numa praia deserta, quando apareceu um jumento todo excitado, correndo em sua direção. E o pior é que não apareceu ninguém para acordá-lo...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Raimundão do Acordeon é destaque com o Trio Contagiante
Ei, você aí, está precisando de um grupo de forró pé-de-serra para animar algum evento particular em sua empresa, residência, casa de praia, sítio etc.? Pois a solução está bem aqui, pertinho de todos nós, mais precisamente na rua José Barcelos, 838 (Parque Araxá). É neste endereço que reside o sanfoneiro Raimundo Barros da Silva (foto), conhecido no mundo da música como Raimundão do Acordeon. É ele quem comanda o Trio Contagiante, grupo formado há dois anos e que atualmente é um dos mais requisitados para tocar em festas particulares como casamentos, aniversários, batizados e outras comemorações familiares em Fortaleza e diversas cidades do interior cearense. Raimundão do Acordeon (sanfona de 80 baixos), Beto (triângulo) e Danilo (zabumba) possuem um repertório de cerca de 230 músicas, que vem fazendo a alegria de crianças, jovens e adultos que sabem se divertir valorizando as mais autênticas raízes culturais nordestinas.
Raimundão do Acordeon é natural de Macau (Rio Grande do Norte). Filho de sanfoneiros, cresceu ouvindo os grandes mestres do instrumento, como Luiz Gonzaga, Noca, Abdias, Dominguinhos, Trio Nordestino e Os 3 do Nordeste, dentre outros. E logo passou a ser a atração em festas realizadas em cidades vizinhas, até ir morar em Natal. Em 1976, veio para Fortaleza e passou a acompanhar os calouros do programa “Ceará Caboclo”, apresentado pelo radialista e professor Carneiro Portela na então TV Educativa (Canal 5). Dois anos depois, resolveu dar uma guinada na vida. Deixou a sanfona de lado e passou quatro anos gerenciando a Panificadora Temóteo (tradicional estabelecimento comercial do Parque Araxá), montando em seguida a sua própria empresa, também no ramo de pães, no bairro Jardim Violeta. Ainda estava tentando estabilizar-se no empreendimento quando recebeu um convite para trabalhar com o vereador Iraguassu Teixeira, parlamentar que já está no sexto mandato consecutivo e tem uma ação política que privilegia o apoio a projetos de cunho sócio-culturais e esportivos.
Iraguassu, percebendo o talento do amigo como sanfoneiro, o incentivou a voltar a tocar, depois de 15 anos, nascendo assim o Trio Contagiante, que abrilhanta festas por aí afora com cachês bem mais em conta, em relação a outros grupos, pois possui aparelhagem de som e transporte próprios, o que, naturalmente, barateia os custos com os deslocamentos. Raimundão do Acordeon afirma que já recebeu muitos convites para tocar em bandas de forró eletrônico, mas nunca aceitou, pois seu maior prazer é se apresentar valorizando ao máximo o som da sanfona. No momento, ele começa a buscar patrocínio para a gravação do primeiro CD, como forma de ampliar a divulgação do trabalho. Seus telefones de contato são: (85) 8811-3446 e 8681-3446.
Raimundão do Acordeon é natural de Macau (Rio Grande do Norte). Filho de sanfoneiros, cresceu ouvindo os grandes mestres do instrumento, como Luiz Gonzaga, Noca, Abdias, Dominguinhos, Trio Nordestino e Os 3 do Nordeste, dentre outros. E logo passou a ser a atração em festas realizadas em cidades vizinhas, até ir morar em Natal. Em 1976, veio para Fortaleza e passou a acompanhar os calouros do programa “Ceará Caboclo”, apresentado pelo radialista e professor Carneiro Portela na então TV Educativa (Canal 5). Dois anos depois, resolveu dar uma guinada na vida. Deixou a sanfona de lado e passou quatro anos gerenciando a Panificadora Temóteo (tradicional estabelecimento comercial do Parque Araxá), montando em seguida a sua própria empresa, também no ramo de pães, no bairro Jardim Violeta. Ainda estava tentando estabilizar-se no empreendimento quando recebeu um convite para trabalhar com o vereador Iraguassu Teixeira, parlamentar que já está no sexto mandato consecutivo e tem uma ação política que privilegia o apoio a projetos de cunho sócio-culturais e esportivos.
Iraguassu, percebendo o talento do amigo como sanfoneiro, o incentivou a voltar a tocar, depois de 15 anos, nascendo assim o Trio Contagiante, que abrilhanta festas por aí afora com cachês bem mais em conta, em relação a outros grupos, pois possui aparelhagem de som e transporte próprios, o que, naturalmente, barateia os custos com os deslocamentos. Raimundão do Acordeon afirma que já recebeu muitos convites para tocar em bandas de forró eletrônico, mas nunca aceitou, pois seu maior prazer é se apresentar valorizando ao máximo o som da sanfona. No momento, ele começa a buscar patrocínio para a gravação do primeiro CD, como forma de ampliar a divulgação do trabalho. Seus telefones de contato são: (85) 8811-3446 e 8681-3446.
sábado, 10 de outubro de 2009
44 anos de saudades
Seu Floriano,
Não sei se, de onde o senhor está, dá para ver que nestas últimas quatro décadas e meia, em todo dia 10 de outubro, levanto-me da cama com o rosto banhado em lágrimas. É que nesta data, quando acordo, vem à minha mente aquela fatídica tarde de domingo de 1965, quando o primo Dedé adentrou às pressas na rua em que a gente morava, no Pirambu, para comunicar o seu falecimento num acidente de carro lá pras bandas de Maranguape.
Eu era muito pivete na época; não sabia de quase nada da vida. Mas já admirava seu aspecto de homem bondoso, que tratava eu e meus irmãos com muito carinho; que nos dava tantos presentes bacanas; que nos levava para agradáveis passeios por vários lugares (principalmente Guaiúba, sua terra natal); que quase todos os dias ia nos deixar ou buscar na escola; enfim, que era o pai que qualquer filho gostaria de ter.
Cresci guardando essas boas lembranças. Minha mãe sempre disse que você era um sujeito simples, que acreditava na força do trabalho para vencer na vida, que tratava a todos com alegria e educação, daquele tipo que fazia festa onde chegava e que dava “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” a todas as pessoas que encontrasse pela frente, independente de elas serem suas conhecidas ou não. Ao longo do tempo, conversando com outros parentes e amigos que chegaram a desfrutar da sua convivência, cheguei à conclusão de que o senhor também tinha defeitos, claro, mas que eles não significavam quase nada diante das suas virtudes.
Todo dia 10 de outubro, quando lembro da sua partida tão brusca, fico imaginando como seria minha vida se você estivesse ao meu lado, me mostrando o certo e o errado, me amparando nas quedas, me estimulando a seguir sempre em frente. Será que, diante de tanta proteção, eu teria enveredado pela marginalidade? Será que eu seria hoje um homem rico, daqueles que não sabem nem como gastar tanto dinheiro que possuem? Ou seria este cidadão comum, que, se ainda não é bem sucedido materialmente na vida, pelo menos sente-se orgulhoso e feliz em ganhar o pão de cada dia de maneira pacata e honesta, seguindo o exemplo que o senhor deixou para os filhos, netos e bisnetos?
Queria dizer-lhe outras coisas, mas vou parar por aqui, pois nenhuma frase ou palavra é suficiente para expressar essa saudade que hoje completa 44 anos. Prefiro rezar um Pai-Nosso e três Ave-Marias em sua memória, rogando a Deus para que continue mantendo-o num bom lugar...
Meu pai, Floriano dos Anjos Machoca, faleceu no dia 10 de outubro de 1965
(Foto extraída do livro “Retratos de Família”, lançado pela minha prima Catarina Diogo em 2005)
Não sei se, de onde o senhor está, dá para ver que nestas últimas quatro décadas e meia, em todo dia 10 de outubro, levanto-me da cama com o rosto banhado em lágrimas. É que nesta data, quando acordo, vem à minha mente aquela fatídica tarde de domingo de 1965, quando o primo Dedé adentrou às pressas na rua em que a gente morava, no Pirambu, para comunicar o seu falecimento num acidente de carro lá pras bandas de Maranguape.
Eu era muito pivete na época; não sabia de quase nada da vida. Mas já admirava seu aspecto de homem bondoso, que tratava eu e meus irmãos com muito carinho; que nos dava tantos presentes bacanas; que nos levava para agradáveis passeios por vários lugares (principalmente Guaiúba, sua terra natal); que quase todos os dias ia nos deixar ou buscar na escola; enfim, que era o pai que qualquer filho gostaria de ter.
Cresci guardando essas boas lembranças. Minha mãe sempre disse que você era um sujeito simples, que acreditava na força do trabalho para vencer na vida, que tratava a todos com alegria e educação, daquele tipo que fazia festa onde chegava e que dava “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” a todas as pessoas que encontrasse pela frente, independente de elas serem suas conhecidas ou não. Ao longo do tempo, conversando com outros parentes e amigos que chegaram a desfrutar da sua convivência, cheguei à conclusão de que o senhor também tinha defeitos, claro, mas que eles não significavam quase nada diante das suas virtudes.
Todo dia 10 de outubro, quando lembro da sua partida tão brusca, fico imaginando como seria minha vida se você estivesse ao meu lado, me mostrando o certo e o errado, me amparando nas quedas, me estimulando a seguir sempre em frente. Será que, diante de tanta proteção, eu teria enveredado pela marginalidade? Será que eu seria hoje um homem rico, daqueles que não sabem nem como gastar tanto dinheiro que possuem? Ou seria este cidadão comum, que, se ainda não é bem sucedido materialmente na vida, pelo menos sente-se orgulhoso e feliz em ganhar o pão de cada dia de maneira pacata e honesta, seguindo o exemplo que o senhor deixou para os filhos, netos e bisnetos?
Queria dizer-lhe outras coisas, mas vou parar por aqui, pois nenhuma frase ou palavra é suficiente para expressar essa saudade que hoje completa 44 anos. Prefiro rezar um Pai-Nosso e três Ave-Marias em sua memória, rogando a Deus para que continue mantendo-o num bom lugar...
Meu pai, Floriano dos Anjos Machoca, faleceu no dia 10 de outubro de 1965
(Foto extraída do livro “Retratos de Família”, lançado pela minha prima Catarina Diogo em 2005)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Mercedes Sosa x Maradona
Minha amiga Elza Xavier, leitora assídua do blog, pede para eu colocar aqui fotos da Mercedes Sosa, a grande cantora argentina, falecida no domingo passado; e do Diego Armando Maradona, o maior jogador argentino de todos os tempos. Segundo ela, os dois são muito parecidos e servem para ilustrar minha brincadeira de mostrar pessoas conhecidas que se parecem umas com as outras. Vamos ver?
Realmente, os argentinos Mercedes Sosa e Diego Armando Maradona são bastante parecidos
Realmente, os argentinos Mercedes Sosa e Diego Armando Maradona são bastante parecidos
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
JPA de outubro nas ruas
Começa a circular nesta quinta-feira a edição de outubro do JPA, trazendo, como sempre, muitas novidades sobre o Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo. Os maiores destaques são a reivindicação dos usuários de transportes coletivos por mais ônibus ligando a avenida Jovita Feitosa ao terminal de Antônio Bezerra; a solenidade de posse oficial do defensor público João Ricardo Franco Vieira como novo titular da Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon Fortaleza); a história do sanfoneiro Raimundo Barros da Silva, conhecido no mundo da música como Raimundão do Acordeon, comandante do Trio Contagiante; e o trabalho de Francisco Martins de Freitas Sobrinho, o famoso “Pirulito”, também conhecido como “o incrível homem das cobras”, que há 16 anos desenvolve uma série de atividades com objetivo de proporcionar momentos de alegria e descontração para os seus vizinhos de todas as idades do Rodolfo Teófilo.
Raimundão do Acordeon é um dos destaques da edição deste mês do JPA
Raimundão do Acordeon é um dos destaques da edição deste mês do JPA
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Leia com atenção... Depois reflita!
CARO(A) LEITOR(A),
ESTE EDITORIAL, DE MINHA AUTORIA, ESTÁ SENDO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE OUTUBRO DO JPA, QUE COMEÇA A CIRCULAR AMANHÃ. POR SUA IMPORTÂNCIA, ACHO QUE ELE DEVERIA SER AFIXADO NAS PAREDES DE RESIDÊNCIAS E ESCOLAS DO PAÍS INTEIRO, PARA SER VISTO POR TODOS OS PAIS E PROFESSORES QUE CUMPREM HOJE A DIFÍCIL TAREFA DE EDUCAR AS CRIANÇAS DA SOCIEDADE DITA MODERNA. ESPERO QUE VOCÊ LEIA COM ATENÇÃO... DEPOIS REFLITA:
O mês de outubro, como se sabe, possui um dia dedicado às crianças. E, mesmo sabendo que a data foi criada por marketeiros do comércio, com o único objetivo de alavancar as vendas de brinquedos, vale a pena a gente usá-la para fazer uma breve reflexão em relação ao excesso de liberdade que se dá às crianças da chamada “sociedade moderna”, que é, no frigir dos ovos, o maior responsável pelos rumos que o mundo está tomando, com tantos jovens na criminalidade, no tráfico, na prostituição etc. É triste ter que admitir, mas, nos últimos anos, boa parte dos adultos não está dando muita importância à célebre frase popular, que diz: educando bem as crianças, não será preciso punir os homens.
Pra começo de conversa, vale lembrar que, independente de condição social ou financeira, a educação será sempre a base do princípio de uma vida. É desde a mais tenra idade que os seres humanos precisam aprender a viver em sociedade, a se comunicar uns com os outros. Este é o único caminho para que no futuro eles venham a ser pessoas de bem, comprometidas com a paz em todos os ambientes que frequentam. E, ao contrário do que muita gente pensa, educar bem não é espancar, nem ser um pai (ou mãe) ditador(a), mas impôr limites, corrigir quando necessário, mostrar o certo e o errado, indicar o melhor caminho a seguir, pois tudo (ou quase tudo) que os jovens e adultos fazem hoje é o resultado do que lhes foi ensinado na infância.
Será que um indivíduo envereda para a marginalidade somente por falta de escolhas ou por influência de amigos? Será que ele é um caso sem jeito, que já nasceu com a predisposição para o crime? A resposta para estas perguntas é: NÃO! Claro que existem as devidas exceções, mas o desajuste social que se verifica atualmente tem tudo a ver com a má educação dos “pimpolhos”, que são mimados quando cometem erros, que não são devidamente repreendidos quando desrespeitam os mais velhos, principalmente os pais e professores, e são jogados no mundo sem a menor noção de que seus direitos terminam quando começam os dos outros.
E o pior de tudo é saber que vai ficar cada vez mais difícil controlar essa situação, pois, se antigamente, a família era o único canal de educação nos primeiros anos de nossas vidas, agora essa tarefa é dividida com a internet, a televisão e outras novidades que quase sempre só apontam para o mal.
ESTE EDITORIAL, DE MINHA AUTORIA, ESTÁ SENDO PUBLICADO NA EDIÇÃO DE OUTUBRO DO JPA, QUE COMEÇA A CIRCULAR AMANHÃ. POR SUA IMPORTÂNCIA, ACHO QUE ELE DEVERIA SER AFIXADO NAS PAREDES DE RESIDÊNCIAS E ESCOLAS DO PAÍS INTEIRO, PARA SER VISTO POR TODOS OS PAIS E PROFESSORES QUE CUMPREM HOJE A DIFÍCIL TAREFA DE EDUCAR AS CRIANÇAS DA SOCIEDADE DITA MODERNA. ESPERO QUE VOCÊ LEIA COM ATENÇÃO... DEPOIS REFLITA:
O mês de outubro, como se sabe, possui um dia dedicado às crianças. E, mesmo sabendo que a data foi criada por marketeiros do comércio, com o único objetivo de alavancar as vendas de brinquedos, vale a pena a gente usá-la para fazer uma breve reflexão em relação ao excesso de liberdade que se dá às crianças da chamada “sociedade moderna”, que é, no frigir dos ovos, o maior responsável pelos rumos que o mundo está tomando, com tantos jovens na criminalidade, no tráfico, na prostituição etc. É triste ter que admitir, mas, nos últimos anos, boa parte dos adultos não está dando muita importância à célebre frase popular, que diz: educando bem as crianças, não será preciso punir os homens.
Pra começo de conversa, vale lembrar que, independente de condição social ou financeira, a educação será sempre a base do princípio de uma vida. É desde a mais tenra idade que os seres humanos precisam aprender a viver em sociedade, a se comunicar uns com os outros. Este é o único caminho para que no futuro eles venham a ser pessoas de bem, comprometidas com a paz em todos os ambientes que frequentam. E, ao contrário do que muita gente pensa, educar bem não é espancar, nem ser um pai (ou mãe) ditador(a), mas impôr limites, corrigir quando necessário, mostrar o certo e o errado, indicar o melhor caminho a seguir, pois tudo (ou quase tudo) que os jovens e adultos fazem hoje é o resultado do que lhes foi ensinado na infância.
Será que um indivíduo envereda para a marginalidade somente por falta de escolhas ou por influência de amigos? Será que ele é um caso sem jeito, que já nasceu com a predisposição para o crime? A resposta para estas perguntas é: NÃO! Claro que existem as devidas exceções, mas o desajuste social que se verifica atualmente tem tudo a ver com a má educação dos “pimpolhos”, que são mimados quando cometem erros, que não são devidamente repreendidos quando desrespeitam os mais velhos, principalmente os pais e professores, e são jogados no mundo sem a menor noção de que seus direitos terminam quando começam os dos outros.
E o pior de tudo é saber que vai ficar cada vez mais difícil controlar essa situação, pois, se antigamente, a família era o único canal de educação nos primeiros anos de nossas vidas, agora essa tarefa é dividida com a internet, a televisão e outras novidades que quase sempre só apontam para o mal.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Lamento ao Vento
Meu jovem e estimado amigo Diogo Fontenelle mandou-me de presente esta poesia, feita em homenagem ao Dia da Criança. Achei tão bonita que resolvi dividi-la com meus amigos e leitores diletos. Deleitem-se:
LAMENTO AO VENTO
Autor: Diogo Fontenelle
Para Miriam Carlos, a mestra que não esqueceu de ser menina.
A Infância passou pelos moinhos de sombras dos meus olhos tristonhos
Em rendilhas e arabescos de luz pelos telhados do antigo casarão...
Eu fui à Espanha buscar o meu chapéu azul e branco de sonhos!...
Era uma vez um menino marujo preso numa bolha dourada de sabão,
Era uma vez um soldadinho de chumbo em marcha pelo caderno escolar,
Era uma vez um pequeno flautista a dançar pelos jardins de abril,
Era uma vez um carrossel de lata a voejar pelo céu anil de Calcutá,
Era uma vez uma doce e distante canção de ninar para um órfão febril,
Era uma vez um circo oriental a tilintar por um domingo em prece,
Era uma vez uma Noite de Natal esquecida num livro de poesia,
Era uma vez uma aventura a escorrer por um folhetim de quermesse,
Era uma vez uma tarde bordada por fios de sol numa praia em sinfonia,
Era uma vez um grão-vizir de Alexandria a velejar um barquinho de papel,
Era uma vez o Pirata dos Tempos que roubou a arca da minha Infância...
Ergueu muralhas de solidão pelos marulhos do meu peito menestrel,
E vestiu-me de gente grande a inundar meu coração com infinita ânsia...
LAMENTO AO VENTO
Autor: Diogo Fontenelle
Para Miriam Carlos, a mestra que não esqueceu de ser menina.
A Infância passou pelos moinhos de sombras dos meus olhos tristonhos
Em rendilhas e arabescos de luz pelos telhados do antigo casarão...
Eu fui à Espanha buscar o meu chapéu azul e branco de sonhos!...
Era uma vez um menino marujo preso numa bolha dourada de sabão,
Era uma vez um soldadinho de chumbo em marcha pelo caderno escolar,
Era uma vez um pequeno flautista a dançar pelos jardins de abril,
Era uma vez um carrossel de lata a voejar pelo céu anil de Calcutá,
Era uma vez uma doce e distante canção de ninar para um órfão febril,
Era uma vez um circo oriental a tilintar por um domingo em prece,
Era uma vez uma Noite de Natal esquecida num livro de poesia,
Era uma vez uma aventura a escorrer por um folhetim de quermesse,
Era uma vez uma tarde bordada por fios de sol numa praia em sinfonia,
Era uma vez um grão-vizir de Alexandria a velejar um barquinho de papel,
Era uma vez o Pirata dos Tempos que roubou a arca da minha Infância...
Ergueu muralhas de solidão pelos marulhos do meu peito menestrel,
E vestiu-me de gente grande a inundar meu coração com infinita ânsia...
domingo, 4 de outubro de 2009
Adios, Mercedes!
Mercedes Sosa, a cantora argentina que faleceu hoje, chegou até a mim através de Raimundo Fagner. Foi em 1981, no LP "Traduzir-se", quando ela apareceu cantando a música "Anõs", de Pablo Milanés, que ainda hoje é apontada como um dos grandes sucessos da carreira do nosso astro de Orós. Depois disso, fiquei acompanhando, mesmo à distância, a trajetória da mulher que encantava platéias no mundo inteiro com sua voz de uma grande "Diva". Que a terra lhe seja leve!
AÑOS
El tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
El amor no nos reflejo como ayer
En cada conversacion
Cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón
Passam os anos
E como muda o que eu sinto
O que ontem era amor
Vai se tornando outro sentimento
Porque anos atrás
Tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar o momento
Fazia parte de uma verdade ...
Vamos viviendo
Viendo las horas que van passando
Las viejas discussiones
Se van perdiendo entre las razones ...
A todo dices que si
A nada digo que no
Para poder construir
Essa tremenda harmonia
Que pone viejo los corazones
AÑOS
El tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
El amor no nos reflejo como ayer
En cada conversacion
Cada beso, cada abrazo
Se impone siempre um pedazo de razón
Passam os anos
E como muda o que eu sinto
O que ontem era amor
Vai se tornando outro sentimento
Porque anos atrás
Tomar tua mão, roubar-te um beijo
Sem forçar o momento
Fazia parte de uma verdade ...
Vamos viviendo
Viendo las horas que van passando
Las viejas discussiones
Se van perdiendo entre las razones ...
A todo dices que si
A nada digo que no
Para poder construir
Essa tremenda harmonia
Que pone viejo los corazones
sábado, 3 de outubro de 2009
Natal completa 60 anos de fundação
O Natal Futebol Clube, que é apontado como um dos mais tradicionais times suburbanos de Fortaleza, está completando 60 anos de fundação, efeméride que será comemorada hoje, a partir das 17 horas, em sua sede, localizada na rua Nelson Machado, 905 (Parquelândia), tendo à frente a desportista Antônia Jorge (Toinha).
A agremiação iniciou suas atividades no dia 25 de setembro de 1949, quando a Parquelândia chamava-se Coqueirinho. Seus fundadores foram Bento Marques e Sebastião Jorge, com apoio dos seus filhos Luís, José, Sérgio e Raimundo, além de amigos como Manuel de Jesus, Tio Jorge, Valdemar Caracas e Vasco. Nos últimos anos, mesmo com o desaparecimento de muitos campos de futebol nos bairros da cidade, a família do senhor Sebastião Jorge continuou na luta para manter o clube na ativa, tanto que ele é atualmente um dos mais fortes filiados da LERT - Liga Esportiva do Rodolfo Teófilo, participando de todas as competições promovidas pela referida entidade.
Segundo a presidente Antônia Jorge, mesmo enfrentando dificuldades financeiras, o Natal Futebol Clube possui uma torcida fiel, que acompanha todos os jogos e faz questão de colaborar para manter a tradição do futebol de subúrbio na Parquelândia. Entre esses amigos ela destaca desportistas como Evandro, Célio, Norma, Carlão, Cícero, Fabiano, José de Sousa, Cirliane e Pituca. Parabéns, Natal!
Uma das formações do Natal Futebol Clube
A agremiação iniciou suas atividades no dia 25 de setembro de 1949, quando a Parquelândia chamava-se Coqueirinho. Seus fundadores foram Bento Marques e Sebastião Jorge, com apoio dos seus filhos Luís, José, Sérgio e Raimundo, além de amigos como Manuel de Jesus, Tio Jorge, Valdemar Caracas e Vasco. Nos últimos anos, mesmo com o desaparecimento de muitos campos de futebol nos bairros da cidade, a família do senhor Sebastião Jorge continuou na luta para manter o clube na ativa, tanto que ele é atualmente um dos mais fortes filiados da LERT - Liga Esportiva do Rodolfo Teófilo, participando de todas as competições promovidas pela referida entidade.
Segundo a presidente Antônia Jorge, mesmo enfrentando dificuldades financeiras, o Natal Futebol Clube possui uma torcida fiel, que acompanha todos os jogos e faz questão de colaborar para manter a tradição do futebol de subúrbio na Parquelândia. Entre esses amigos ela destaca desportistas como Evandro, Célio, Norma, Carlão, Cícero, Fabiano, José de Sousa, Cirliane e Pituca. Parabéns, Natal!
Uma das formações do Natal Futebol Clube
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
“Pirulito”, o incrível homem das cobras
O Rodolfo Teófilo possui um morador que há 16 anos desenvolve uma série de atividades com objetivo de proporcionar momentos de alegria e descontração para os seus vizinhos de todas as idades através de um projeto intitulado “Artistas no Bairro”. Além disso, é famoso como palhaço de circo e domador de cobras, tanto que já foi entrevistado por equipes de televisão de Fortaleza, do Rio de Janeiro e São Paulo. Estamos nos referindo a Francisco Martins de Freitas Sobrinho, o famoso, irrequieto e incansável “Pirulito” (foto), também conhecido como “o incrível homem das cobras”, que reside na Travessa Nova Russas, 14 E, Casa 35.
“Pirulito” afirma que vem de uma família circense. Seus pais, tios e outros parentes eram palhaços e equilibristas, Assim, não foi muito difícil ele enveredar pela arte que exerce até hoje em festas públicas e particulares. Paralelamente, com 8 anos de idade, veio-lhe o fascínio pela criação de cobras, tanto que maneja com facilidade cascavéis, jararacas, surucucus, boi-pebas e outros tipos venenosos ou não, fato que desperta uma enorme curiosidade entre os moradores do bairro.
Mas o maior barato dele é trabalhar como organizador de eventos culturais. “Pirulito” promove diversas festas durante o ano inteiro, comemorando datas festivas como Carnaval (desfile de maracatus após as quartas-feiras de cinzas), Dia das Mães, Festival de Quadrilhas Juninas, Torneio de Dança, Dia dos Pais, Dia dos Idosos, Dia das Crianças e o Natal Sem Fome, onde uma das marcas registradas é a apresentação de artistas de rua e distribuição de brinquedos, cestas básicas, bolos, refrigerentes, bombons e outros presentes para famílias carentes.
Ele afirma que faz tudo isso a duras penas, pois não dispõe de recursos financeiros para arcar com as despesas, principalmente com o aluguel de aparelhagem de som, cadeiras e mesas de plástico, fogão, freezer e demais utensílios necessários à infra-estrutura das festas. “Faço isso com apoio de amigos e pequenos empresários do bairro, pois os grandes não valorizam esse tipo de trabalho. Os grandes só vêem os lucros e não se importam com os problemas da comunidade”, desabafa “Pirulito”, demonstrando uma certa mágoa também com as autoridades públicas, que só querem apoiar o projeto durante as campanhas eleitorais.
Cansado de esperar por uma ajuda mais concreta dos governantes, “o incrível homem das cobras” está partindo agora para um sonho mais ousado. Vai passar alguns dias em São Paulo, tentando aparecer em programas das TVs Globo, Record e SBT, e também falar com artistas cearenses renomados como Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante e Tiririca, com objetivo de conseguir recursos para melhorar o projeto que desenvolve no Rodolfo Teófilo. E, já que estamos em outubro, vale a pena informar que a festa do Dia das Crianças vai acontecer neste dia 12, a partir das 16 horas, na quadra da Escola Municipal Antônio Sales (em frente ao Campo do Novo Ideal). Quem quiser fazer doações para o evento, ou obter mais informações sobre o trabalho do “Pirulito”, basta ligar para o fone (85) 8734-4315.
“Pirulito” afirma que vem de uma família circense. Seus pais, tios e outros parentes eram palhaços e equilibristas, Assim, não foi muito difícil ele enveredar pela arte que exerce até hoje em festas públicas e particulares. Paralelamente, com 8 anos de idade, veio-lhe o fascínio pela criação de cobras, tanto que maneja com facilidade cascavéis, jararacas, surucucus, boi-pebas e outros tipos venenosos ou não, fato que desperta uma enorme curiosidade entre os moradores do bairro.
Mas o maior barato dele é trabalhar como organizador de eventos culturais. “Pirulito” promove diversas festas durante o ano inteiro, comemorando datas festivas como Carnaval (desfile de maracatus após as quartas-feiras de cinzas), Dia das Mães, Festival de Quadrilhas Juninas, Torneio de Dança, Dia dos Pais, Dia dos Idosos, Dia das Crianças e o Natal Sem Fome, onde uma das marcas registradas é a apresentação de artistas de rua e distribuição de brinquedos, cestas básicas, bolos, refrigerentes, bombons e outros presentes para famílias carentes.
Ele afirma que faz tudo isso a duras penas, pois não dispõe de recursos financeiros para arcar com as despesas, principalmente com o aluguel de aparelhagem de som, cadeiras e mesas de plástico, fogão, freezer e demais utensílios necessários à infra-estrutura das festas. “Faço isso com apoio de amigos e pequenos empresários do bairro, pois os grandes não valorizam esse tipo de trabalho. Os grandes só vêem os lucros e não se importam com os problemas da comunidade”, desabafa “Pirulito”, demonstrando uma certa mágoa também com as autoridades públicas, que só querem apoiar o projeto durante as campanhas eleitorais.
Cansado de esperar por uma ajuda mais concreta dos governantes, “o incrível homem das cobras” está partindo agora para um sonho mais ousado. Vai passar alguns dias em São Paulo, tentando aparecer em programas das TVs Globo, Record e SBT, e também falar com artistas cearenses renomados como Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante e Tiririca, com objetivo de conseguir recursos para melhorar o projeto que desenvolve no Rodolfo Teófilo. E, já que estamos em outubro, vale a pena informar que a festa do Dia das Crianças vai acontecer neste dia 12, a partir das 16 horas, na quadra da Escola Municipal Antônio Sales (em frente ao Campo do Novo Ideal). Quem quiser fazer doações para o evento, ou obter mais informações sobre o trabalho do “Pirulito”, basta ligar para o fone (85) 8734-4315.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Nina Simone e Robinho
Minha amiga Joanice Sampaio, que está se formando em Jornalismo pela FAC, também quer participar da brincadeira dos sósias. Diz ela que meses atrás comprou um CD da grande diva do Jazz, Nina Simone. Quando viu a capa, a primeira coisa que veio à sua mente foi a semelhança com o jogador Robinho. Joanice tem razão. Vejam só:
O sósia do Eliomar
Meu grande amigo Nelson Augusto, jornalista e produtor cultural, mandou uma significativa contribuição para a brincadeira que estou fazendo no blog, colocando fotos de pessoas conhecidas que se parecem umas com as outras. Segundo ele, existe uma semelhança muito grande entre o nosso amigo Eliomar de Lima, jornalista do jornal "O Povo", e o general Pervez Musharraf, ex-ditador do Paquistão. Realmente!
Vejam a semelhança: Pervez Musharraf x Eliomar de Lima
Vejam a semelhança: Pervez Musharraf x Eliomar de Lima
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