Vem aí o JPA nº 119

Começa a circular nesta quarta-feira, dia 2, a edição nº 119 do JPA, trazendo as últimas novidades sobre o Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo. Um dos destaques é o artigo assinado por Antônio Diogo Fontenelle de Lima (poeta, odontólogo e doutorando em Sociologia pela UFC), com uma bela resenha sobre o filme “O Homem que Copiava”, lançado em 2003 pelo cineasta Jorge Furtado. Enfocamos também o sucesso do 2º Encontro dos Filhos e Amigos dos Inhamuns, que aconteceu no dia 14 de novembro na casa de shows Kukukaya, contando com a presença de um grande número de pessoas nascidas em Tauá e residentes no Parque Araxá e adjacências, como, por exemplo, a nossa assinante Mundita Feitosa. Tem as dicas da coluna "Circulando", duas presepadas do Zé da Diva e muito mais...

Dona Mundita Feitosa e sua prima Teresa foram destaques do 2º Encontro dos Filhos e Amigos dos Inhamuns

Agradecer é preciso!

Agradeço, do fundo do coração, a todos os parentes, amigos e amigas que fizeram questão de me cumprimentar no dia de ontem, 27 de novembro, por conta do meu aniversário natalício. Fiquei muito contente em receber tantas manifestações carinhosas, pessoalmente, por telefone, por e-mail, por msn, no orkut e no espaço para comentários deste blog. Tudo isso significa a certeza de que vale a pena viver tentando fazer o bem e construindo amizades sinceras. Obrigado mesmo, moçada!

Cigano

Eu não vivo guardado em segredo
Nem no medo, um receio sequer
A não ser quando a morte vier
E me pegar sorrindo, querendo ficar
Eu não sei viver de outro jeito
A não ser desse jeito
Destino cigano
Comigo não dá
Pra ficar amargando
Esperando o tempo passar
Até sonhando
E sem saber onde posso chegar
E ficar amargando...

(Letra de uma bela música de Raimundo Fagner, transcrita aqui em homenagem ao transcurso dos 52 anos de existência daquele "menino véi" do Pirambu, que não se cansa de buscar um final feliz para o seu destino)

Fortaleza bela?

No último final de semana a prefeita Luizianne Lins recebeu um duro golpe no seu projeto administrativo de transformar Fortaleza numa cidade bela. Isso porque, com a queda do Fortaleza Esporte Clube para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, observou-se uma drástica redução no número de crianças, jovens e adultos que andam pelas ruas, avenidas, praças, shoppings, praias e outros logradouros da capital vestindo camisas bonitas, nas cores vermelho, azul e branco.

Fique triste não, senhora prefeita! Essa melancolia vai durar muito pouco. A partir de abril do próximo ano, quando o Leão do Pici sagrar-se tetracampeão cearense; e meses depois, quando sacramentar sua volta à segunda divisão do Brasileirão, a cidade ficará colorida novamente, como esteve nos últimos 10 anos.

Tragédia em dose dupla

Quem me conhece, no dia a dia, sabe que sou apaixonado por futebol. E sabe também que só torço por dois clubes: Fortaleza e Ceará. Estranho, não é? Mas é isso mesmo! Nenhuma outra agremiação, nacional ou internacional, me desperta interesse (nem mesmo a Seleção Brasileira). Só sinto alegria quando vejo o Fortaleza vencendo e o Ceará perdendo todos os jogos dos quais eles participam.

É por isso que sofri tanto nestes últimos três meses, quando começaram a surgir as possibilidades concretas de o Ceará subir para a primeira divisão e o Fortaleza cair para a terceirona. Cheguei até a prometer para mim mesmo que se essa tragédia em dose dupla acontecesse, eu abandonaria os estádios e iria ignorar por completo o noticiário esportivo em sites, jornais e emissoras de rádio e televisão.

Mas agora, que, infelizmente, o fato se concretizou, eu mudei de ideia. Analisando friamente, cheguei à conclusão de que, depois que a competição passou a ser disputada por pontos corridos, todos os clubes estão sujeitos a subir ou cair de uma divisão para a outra. Nenhum deles, quer sejam pequenos, médios ou grandes, é exclusivo da 1ª, da 2ª, da 3ª ou da 4ª divisão. Prova disso é que Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Vasco, Grêmio, Atlético Mineiro, dentre outros, já estiveram na segundona. O Fluminense, inclusive, já disputou a terceirona; e o Santa Cruz está na quarta.

Portanto, não é por causa dessa queda momentânea que vou abandonar o Fortaleza, até porque o sangue tricolor começou a correr nas minhas veias ainda na infância. Só espero que, a partir de agora, nosso clube passe a ser administrado por um grupo forte, audacioso, que entenda de futebol e leve o Leão a conquistar o tetracampeonato cearense e a ser campeão da série C, para que a massa azul, vermelha e branca volte a sorrir como antes.

Enquanto isso, quem for alvinegro e quiser frescar comigo, pode ficar a vontade. Porém, não esqueça de que dois anos passam ligeiro. E a nova realidade do futebol brasileiro, com suas subidas e descidas a cada temporada, permite claramente que em 2012 a situação atual esteja invertida: Fortaleza na primeira; Ceará na terceira. O mais importante é saber que a minha paixão pelo Leão não depende de divisão!

Entrega da Medalha Lauro Maia

Nos últimos anos vários parentes e amigos andam me dando corda para eu me candidatar a vereador. Por isso, na quinta-feira passada eu resolvi atender a esses apelos e passei a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Fortaleza.


Estou brincando, moçada! Na verdade, estive naquela casa legislativa para prestigiar a bonita e emocionante solenidade de entrega da Medalha Lauro Maia de 2009 a três importantes personalidades do cenário musical cearense, no caso a minha prima Izaíra Silvino (cantora, regente e professora de música), meu vizinho de bairro Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) e o forrozeiro Messias Holanda.

A sessão especial especial foi presidida pelo vereador Guilherme Sampaio (PT) e contou com a presença de muitos familiares e amigos dos três homenageados, com destaque para vários artistas como Aparecida Silvino, Dudu, Tom Canhoto, Dedim Gouveia, Néo Pineo, Netinho dos Teclados, dentre outros. Selecionei alguns flagrantes colhidos pela fotógrafa Verônica Silvino:


Vereador Guilherme Sampaio aproveitou seu discurso para criticar o processo de descaraterização que o forró vem sofrendo nos últimos 10 anos


Nirez, Izaíra Silvino e Messias Holanda


Izaíra ocupou a tribuna da Câmara para falar em nome dos homenageados


Apá Silvino encantou a platéia interpretando a música "Trem de Ferro", de Lauro Maia


Eu e o violonista Dudu, colocando o papo musical em dia e "tesourando" as bandas de forró eletrônico

Recordar é viver

Ontem eu coloquei no meu orkut um álbum intitulado "Recordar é Viver", contendo quase 50 fotos de momentos marcantes da minha vida social e profissional, englobando as décadas de 70, 80, 90 e início deste século. Quando você, caro(a) leitor(a), estiver sem algo mais importante para fazer, dê uma olhada. Basta acessar:
http://www.orkut.com.br/Main#AlbumList?rl=ls&uid=15410524779231082698

A primeira foto do álbum é esta, onde apareço pedalando minha "bike" pelas ruas do Pirambu, em 1976

Zé da Rua no JMC

Durante este mês de novembro estou fazendo uma pesquisa sobre a história do Mercado Central de Fortaleza, buscando dados e curiosidades para colocar na primeira edição do JMC - Jornal do Mercado Central, a ser lançada em dezembro vindouro. E, por uma feliz coincidência, descobri que nas décadas de 60 e 70 do século passado havia um velho muito engraçado, conhecido como Zé da Rua, que perambulava entre o Centro e a Praia de Iracema (na área onde atualmente está localizado o Mercado Central), contando casos hilários em que, na maioria das vezes, ele mesmo era a vítima. Ou seja, encontrei um sósia do Zé da Diva. Sendo assim, vou aproveitar para contar as histórias do Zé da Rua no Jornal do Mercado Central, para dar aquele toque de molecagem tão conhecido no povo cearense.

Tanto faz!

Tempos atrás, Zé da Diva possuía uma bodega na rua Papi Jr. (Rodolfo Teófilo). Um belo dia, falou para Gertrudes:
- Mulher, recebi uma intimação da Receita Federal, dizendo que caí na malha fina! Tu acha que devo comparecer na audiência com o fiscal usando sandália e bermuda, para parecer mais simples; ou com sapato e calça comprida, para passar uma imagem de seriedade?
A esposa pensou um pouco e depois disse:
- Homem, vou dizer a mesma coisa que minha mãe me falou quando perguntei pra ela se eu devia usar calcinha de renda ou de pano de saco de algodão na primeira noite da nossa lua-de-mel.
Zé, curioso, perguntou:
- E o que foi que ela falou?
- Tanto faz! De qualquer jeito, ele vai te lascar!

Izaíra Silvino recebe Medalha Lauro Maia

Recebi com muita alegria a notícia de que a minha prima Izaíra Silvino (foto), que é uma destacada cantora, regente e professora de música, foi uma das personalidades cearenses escolhidas pela Câmara Municipal de Fortaleza para receber a Medalha Lauro Maia de 2009, o que deve acontecer em solenidade a ser realizada nesta quinta-feira, dia 19, às 19h30m, no plenário daquela casa legislativa.

A comenda foi criada em 1993 com objetivo de homenagear artistas da área musical (compositores, intérpretes, instrumentistas, maestros, regentes e arranjadores), em vida ou in memorian, que tenham se destacado por meio da produção, apresentação de espetáculos musicais, concertos, composições, arranjos, trilhas sonoras para teatro, cinema, vídeo e demais formas audiovisuais, conjunto da obra e produção fonográfica, dentro ou fora do âmbito estadual.

Para aumentar minha satisfação, Izaíra Silvino estará recebendo a Medalha Lauro Maia ao lado de outros dois nomes de grande expressão na cultura cearense, no caso os meus amigos Nirez, do Museu Cearense de Comunicação; e o forrozeiro Messias Holanda, autor de vários sucessos de forró autêntico.

Prima, agradeço pelo convite e vou marcar presença neste momento tão importante da sua brilhante trajetória artística.

Pré-carnaval no Parque Araxá

Notícia em primeira mão, direcionada principalmente aos leitores que gostam de se divertir ao som de frevos e marchinhas que marcaram os carnavais do passado: o bloco pré-carnavalesco Araxá Folia, comandado pelo nosso amigo Paulinho do Frango, foi um dos selecionados para receber apoio logístico da Prefeitura Municipal de Fortaleza em 2010, através da Secultfor.

As festas vão acontecer aos domingos, a partir das 17 horas, nos dias 17, 24 e 31 de janeiro e 7 de fevereiro, contando, como sempre, com um forte esquema de segurança, banheiros químicos, barracas com bebidas e comidas típicas e outras atrações que objetivam levar alegria e descontração para milhares de moradores do Parque Araxá e bairros adjacentes.

Jornal do Mercado Central

Deus é muito bom para mim! Sempre quando alguém me fecha uma porta, Ele abre outra. Acho que nem mereço, pois sou um tremendo pecador. Por isso, só tenho mais é que agradecer por tanta bondade.

Agora mesmo, fui forçado a sair do jornal O Regional, de Itapipoca, onde trabalhava desde o início de 2002. Imediatamente, recebi convite para editar um jornal mensal no Mercado Central de Fortaleza, tendo como foco principal o passado, o presente e o futuro do referido centro de compras, propagando os produtos, boxes, restaurantes e demais atrações ali existentes, registrando a realização de eventos, visitas de autoridades, artistas, atletas etc., enfim, contribuindo para que ele se torne cada vez mais atraente não somente para os turistas do mundo inteiro, mas para os próprios habitantes da nossa Fortaleza.

Acho que, com essa mudança, vou sair ganhando em dose tripla: a grana é maior; não vou precisar mais viajar para Itapipoca todos os meses; e estarei escrevendo sobre temas que gosto, como economia, cultura e turismo, sem política pelo meio. O lançamento da primeira edição do Jornal do Mercado Central está previsto para o início de dezembro vindouro. Que Deus continue sendo bom comigo. É só o que peço.

O Mercado Central de Fortaleza é o foco principal do jornal que comecei a editar no início desta semana, cujo lançamento está previsto para acontecer em dezembro

Como será o próximo CD?

No final do mês passado, parei para fazer uma análise sobre o CD "As 14 Mais", que lancei em agosto, cantando clássicos da MPB (Fagner, Caetano Veloso, Djavan, Tim Maia, Lulu Santos etc.). Fiquei impressionado com o resultado. Em três meses foram vendidas quase 1.000 cópias, números bastante expressivos, principalmente se a gente levar em conta que o trabalho só foi badalado no JPA e neste blog, pois não fui atrás de divulgação em nenhum veículo de comunicação da chamada "grande imprensa" de Fortaleza.
Animado com essa boa receptividade, comecei a pensar no repertório do próximo CD "As 14 Mais", que pretendo lançar em 2010. Então, iniciei uma pesquisa junto aos parentes e amigos para saber qual o estilo de música devo gravar, levando-se em conta meu tipo de voz e o público que gosta do meu trabalho como intérprete. Até agora, entre quase 50 pessoas ouvidas, a maioria está indicando aquelas canções bem antigas, do tempo das serestas, como "Matriz e Filial", "Algém me Disse", "Perfídia", "Tortura de Amor", "Marina", dentre outras. Vocês também querem me ajudar nesta pesquisa? Então, me digam: qual deve ser o estilo de música do meu próximo CD?

Padre Dionísio comemora 50 anos de sacerdócio

Uma missa em ação de graças, celebrada no dia 1º de outubro, na Igreja de São Raimundo (Rodolfo Teófilo), marcou o transcurso dos 50 anos (Bodas de Ouro) de sacerdócio do padre redentorista Dionísio Cronin (foto), que é apontado como um dos responsáveis pelo crescimento da Paróquia de Santo Afonso (Parquelândia). O evento contou com a presença de um grande número de moradores das duas referidas paróquias, todos eles fazendo questão de abraçar o religioso naquela data tão especial, como forma de agradecer mais uma vez pelo muito que ele fez em prol das nossas diversas comunidades católicas.

Padre Dionísio nasceu na Irlanda, mais precisamente na cidade de Cerk, no dia 20 de março de 1933. Ordenou-se em 1959, ainda em sua terra natal, e chegou ao Brasil em 1961, assumindo inicialmente a Paróquia de São Pedro, em Pedro Afonso, Goiás (hoje Tocantins), sendo designado em seguida para trabalhar na região pastoral da Parquelândia, então pertencente à Paróquia de São Raimundo. Ao chegar, por volta de 1969, a Igreja de Santo Afonso ainda estava praticamente na planta. Apenas os alicerces haviam sido colocados. Verificando a escassez de recursos para o término da obra, ele, juntamente com padre Clemente, intensificaram uma campanha junto aos fiéis, obtendo um grande êxito, tanto que o teto da edificação foi inaugurado no dia 7 de setembro daquele ano. A primeira missa foi celebrada pouco tempo depois, ou seja, no dia 24 de dezembro (noite de Natal), tendo à frente o padre Jacó, pois padre Dionísio havia sido transferido para a Paróquia de São José Operário, em Teresina, onde ficou durante 8 anos.

Padre Dionísio mostrou-se feliz em ser reconhecido como um dos partícipes da criação e expansão da Paróquia de Santo Afonso, ao lado de outros redentoristas como os padres Clemente, Jacó e William (in memorian). hoje, aos 76 anos, ele afirma que continua orando pelo bem-estar espiritual dos moradores da Parquelândia, Rodolfo
Teófilo e bairros adjacentes, agradecendo a todos que compareceram ao ato religioso em homenagem às suas Bodas de Ouro como sacerdote.

Um novo viaduto

Aos poucos, o progresso vai apagando os caminhos do velho trem. Os operários já deram início à construção do viaduto no encontro das avenidas José Bastos e Padre Cícero, como parte das obras de embocadura do túnel do trecho subterrâneo do Metrofor. O viaduto terá, aproximadamente, 500 metros de extensão, e nove alças de acesso. As obras foram iniciadas recentemente e devem ser concluúdas no prazo de 360 dias. O metrô vai substituir os 24 quilômetros de trilho que formam a chamada Linha Sul (Estação Vila das Flores, em Pacatuba, até a Estação João Felipe, em Fortaleza).
Serão 18 quilômetros de superfície, 3,8 quilômetros subterrâneos e 2,2 quilômetros em elevado. A linha já foi interrompida desde o dia 11 de maio deste ano. São os ventos do progresso, que erguem e destroem coisas belas!

JPA de novembro vem aí!

Começa a circular nesta quinta-feira, dia 5, a edição de nº 118 do JPA, informativo mensal que há mais de 12 anos é distribuídio gratuitamente nas principais ruas e avenidas do Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo. Neste mês de novembro, um dos destaque são as tradicionais semanas culturais promovidas por três importantes estabelecimentos de ensino desta região de Fortaleza, no caso os Colégios Deoclécio Ferro, Vasconcelos Vieira e Maria Montfort.
Tem também uma homenagem que fizemos ao transcurso dos 50 anos (Bodas de Ouro) de sacerdócio do padre redentorista Dionísio Cronin, que já foi titular da Paróquia de Santo Afonso (Parquelândia); o artigo intitulado "A cumplicidade Poesia/Infância", de autoria de Antônio Diogo Fontenelle de Lima (poeta, odontólogo e doutorando em Sociologia pela UFC); a expectativa dos moradores dos referidos bairros com relação à construção da Via Expressa, no trecho que compreende a atual avenida José Bastos, indo da rua Padre Cícero até a Leste-Oeste, no Pirambu; dentre outras novidades.

Colégio Deoclécio Ferro: XXXI EXPEC - Exposição de Educação e Cultura

Colégio Vasconcelos Vieira: V ESCA - Exposição Semanal de Cultura e Arte

Colégio Maria Montfort: VI SEC - Semana de Cultura e Esporte

Via Expressa vai mudar visual do bairro

A partir de agora, com a proximidade da conclusão das obras do Metrofor, começa a expectativa dos moradores do Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo com relação à construção da Via Expressa, no trecho que compreende a atual avenida José Bastos, indo da rua Padre Cícero até a Leste-Oeste, no Pirambu. Como se sabe, este projeto está engavetado há vários anos na Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial, e deve ser agilizado para atender ao plano de metas estabelecido pela prefeita Luizianne Lins até 2012, quando a capital cearense tem que estar com um tráfego de veículos adequado para a realização de jogos de futebol da Copa do Mundo no Castelão, previstos para 2014.

A Via Expressa, para quem não sabe, é uma espécie de anel viário ligando o Mucuripe, Parangaba e Pirambu, cortando grandes avenidas como Dom Luiz, Santos Dumont, Antônio Sales, Pontes Vieira, Luciano Carneiro, Expedicionários, João Pessoa, José Bastos, Jovita Feitosa, Bezerra de Menezes, Sargento Hermínio e Francisco Sá, com sete viadutos em sua extensão. Terá seis pistas (três de cada lado), passeio central e ciclovia, formando, ao todo, 60 metros de largura. Os primeiros trechos, que vão da avenida Abolição, no Mucuripe, até a Raul Barbosa, no São João do Tauape, já estão concluídos. O restante da obra, segundo informações colhidas junto à Secretaria de Desenvolvimento Territorial, encontra-se em fase de licitação.

Em nossa região, os pontos mais atingidos serão exatamente os cruzamentos da José Bastos com a rua Padre Cícero e as avenidas Jovita Feitosa e Bezerra de Menezes, que terão seus aspectos visuais totalmente modificados, principalmente por causa da retirada dos trilhos por onde trafegavam trens para Maracanaú, o que, por sinal, já está acontecendo. O resultado de tudo isso é que, quando as poeiras do Metrofor e Transfor baixarem, vamos ganhar uma moderna avenida para facilitar nossos deslocamentos para o Centro e outros bairros da cidade.

Na esquina da José Bastos com Bezerra de Menezes os trilhos já foram retirados

Editorial do JPA de novembro

Pesquisas recentes, feitas em grandes capitais brasileiras, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, revelam um dado interessante: a preferência cada vez maior dos empresários na contratação de funcionários que residem próximo ao futuro local de trabalho. Claro que, na avaliação dos currículos, esse não é o detalhe principal para que o candidato fique com a vaga, pois a capacidade para assumir a função pretendida ainda está acima de tudo. Mas, segundo o levantamento, a proximidade da moradia está sendo levada muito em conta por causa das diversas vantagens para os dois lados da moeda (empresas e empregados),envolvendo salários, alimentação e transporte.

Realmente, analisando bem a questão, elimina-se uma série de barreiras quando um funcionário mora no mesmo bairro onde trabalha. A começar pelo deslocamento, que dispensa a necessidade de dinheiro ou vale-transporte, passando pela possibilidade de almoçar em casa, tudo isso gerando economia para a empresa, que, por sua vez, pode até aproveitar a redução dos custos para pagar um salário mais digno ao referido empregado, ocasionando, assim, condições para que ele possa ter um melhor desempenho em sua função.

Seria interessante, portanto, que as empresas localizadas no triângulo formado pelas avenidas José Bastos, Bezerra de Menezes e Humberto Monte também aderissem à ideia, colocando como uma das prioridades na admissão o fato de o candidato residir no Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo ou em bairros adjacentes como Otávio Bonfim, Monte Castelo, São Gerardo, Amadeu Furtado, Bela Vista, Damas e Benfica, onde não haveria gastos com transporte e elimentação.

Agindo de acordo com as pesquisas sulistas, ou seja, fazendo com que a preparação para assumir determinados cargos continue sendo a exigência maior para as contratações, mas levando em conta a economia gerada quando o funcionário habita próximo ao local de trabalho, os empresários também estarão contribuindo diretamente para diminuir o trânsito pelas ruas da cidade inteira.
(Editorial de minha autoria, a ser publicado na edição de novembro do JPA)