"Onde estava o arco-íris" perto do lançamento

     Neste mês de agosto que se inicia, se Deus quiser, estarei dando início à impressão do livro "Onde estava o arco-íris?"

     Infelizmente, o projeto passou mais de um mês parado, por conta da negociação que estava sendo feita com uma editora do Rio de Janeiro e que não deu certo por vários motivos, principalmente porque eu não teria o controle das vendas e o preço de capa iria sair muito caro para o consumidor.

     Mas, nos últimos dias, o negócio deu uma acelerada. Já acertei com uma gráfica de Fortaleza, para lançar o livro de forma independente, e estou apenas esperando a montagem da capa para fazer a diagramação e começar a imprimir.

     Se tudo correr conforme o planejado, brevemente estarei informando para vocês a data e o local do lançamento.

LERT: 37 anos de serviços prestados ao futebol suburbano no Rodolfo Teófilo

     A Liga Esportiva do Rodolfo Teófilo é, sem dúvida alguma, uma das entidades que mais tem contribuído para o desenvolvimento do futebol suburbano em Fortaleza, pois há 37 anos, ou seja, desde a sua fundação, tem promovido competições englobando várias categorias (calçado, descalço, sub-20, sub-17, sub-15, sub, 12, quarentão, cinquentão etc.), sempre objetivando proporcionar lazer e entretenimento para os moradores do bairro e suas adjacências, bem como revelar novos atletas para o mundo da bola.

     A LERT foi fundada graças a uma iniciativa conjunta de nove desportistas, no caso José Antônio Brasilino de Sousa (do Gonçalves Dias), Antônio Madeira (São Raimundo), Silas Maia (São Gerardo), Francisco Carneiro da Silva (Parquelândia), Valquirio Medeiros (Palmeirinha), Manoel Washington (Karqué), Reginaldo de Miranda (Francana), Fernando Cláudio (Expro) e Bento (Natal). Hoje, com sede própria, localizada na rua Frei Marcelino, 1540, ela administra o Complexo Poliesportivo Cléia Teles, que inclui uma quadra de futsal e o Campo do Novo Ideal, tradicional praça esportiva da nossa região.

     A entidade é dirigida atualmente por Brasilino de Sousa, um microempresário do ramo de móveis, que vem recebendo muitos elogios por conta da organização das competições deste ano de 2011, principalmente o campeonato de futebol, que reúne 55 clubes do Rodolfo Teófilo e bairros vizinhos. Este sucesso é decorrente dos esforços dele e de seus companheiros de diretoria, como a secretária Elizabeth e o tesoureiro Wagner Chaves, as parcerias estabelecidas com a Associação de Moradores do Rodolfo Teófilo, a Fundação Silvestre Gomes e o vereador João Batista, além dos apoios que tem recebido de empresários e comerciantes locais e dirigentes de órgãos públicos como Olinda Marques, titular da Secretaria Executiva Regional III; Evaldo Lima, secretário de Esportes da Prefeitura de Fortaleza; e Gony Arruda, da Sesporte - Secretaria do Esporte do Estado do Ceará.

      Brasilino ressalta que as atividades da LERT não se resumem apenas ao futebol. “Temos um trabalho social bem atuante, há 18 anos, principalmente com a realização de festas para a comunidade em datas comemorativas como Dia do Trabalhador, Dia das Mães, das Crianças, Natal, festivais de quadrilhas juninas, dentre outras. Ainda este ano, obedecendo aos estatutos da entidade, haverá eleição para renovação da diretoria. O edital de convocação deverá ser publicado brevemente nas páginas do JPA”, informa o presidente.

      Campo do Novo Ideal, tradicional praça de esportes da
nossa região, sedia os campeonatos promovidos pela entidade

Eu e Teran no PV

      O radialista Cláudio Teran é uma das amizades bacanas que amealhei nessas minhas andanças pela vida.

      Gaúcho, radicado há vários anos em Fortaleza, ele comanda um dos melhores programas do rádio cearense, que vai ao ar nas manhãs de domingo pela Globo (Am 620).

      Amante da boa música, destaca-se também por ser um profundo conhecedor da obra dos Beatles. Além de tudo isso, é torcedor ardoroso do Fortaleza.

      Sábado passado nos encontramos no Estádio Presidente Vargas, tentando tirar o tricolor da situação lamentável em que ele se encontra.

      Pena que nosso time perdeu o jogo. Mas foi um prazer revê-lo, Teran!

Lennon e Fagner juntos

Começo a semana relembrando o "beatle" John Lennon e celebrando o talento do nosso cearense Raimundo Fagner. Essa canção foi gravada em 1980. Deleitem-se:

Oh! My love
For the first time in my life
My eyes are wide open

Oh! My love
For the first time in my life
My eyes can see

I see the wind, I see the tree
Everything is clear in my heart
I see the clouds, I see the sky
Everything is clear in our world

Oh! Meu amor
Pela primeira vez na vida
Meus olhos estão abertos
Oh! Meu amor
Pela primeira vez na vida
Meus olhos vêem

Eu vejo o vento, eu vejo a árvore
Tudo está tão claro em meu viver
Eu vejo a nuvem, eu vejo o céu
Tudo está tão claro em nosso mundo

Parabéns, Madá!

     O dia 23 de julho é sempre uma data especial para mim, pois assinala o aniversário de uma das três mulheres que mais amo neste mundo!

     Refiro-me, neste caso, à minha genitora, Maria Madalena de Mendonça, que hoje chega aos 81 anos gozando de saúde e plena lucidez, dizendo que só não está 100% porque as pernas já não lhe permitem mais caminhar como antes.

     Essa troca de idade vai ser comemorada amanhã (domingo), quando eu e meus irmãos Fátima, Juralice, Juari e Floriano vamos passar o dia na casa dela, no Pirambu, comendo baião-de-dois com cavala frita, falando da vida alheia e relembrando "causos" da nossa infância que foi sofrida, mas prazerosa. Com certeza, a aniversariante receberá visitas também de irmãos, primos, sobrinhos, netos, bisnetos e outros parentes e amigos da nossa família, seguindo, assim, uma tradição de vários anos.

     Parabéns, Madá!

Madalena autografando um dos exemplares do livreto que lancei em 2010, em homenagem ao transcurso dos seus 80 anos de idade

JPA recebe uma bela homenagem

     Recebi, por e-mail, esta bela homenagem que o amigo Plácido Nunes (Radialista/Graduado em Filosofia) faz ao JPA. Achei tão bacana que resolvi colocar no blog e na próxima edição do nosso jornal, que em agosto estará completando 14 anos de circulação. Leiam:

O JPA está de parabéns!

     Um veículo de comunicação se fortalece ao longo do tempo quando oferece a seus leitores o poder de se manifestar na busca de soluções para os seus principais problemas, além de divulgar ações e projetos que contribuem para o desenvolvimento sócio-cultural e econômico das comunidades em que residem.

      O JPA, que tem à frente o comunicador nato Juracy Mendonça, há 14 anos vem cumprindo esse papel com eficiência, acompanhando de perto a evolução do Parque Araxá, Parquelândia, Rodolfo Teófilo e outros bairros circunvizinhos, mostrando-nos tudo que acontece de positivo nesta região de Fortaleza, sobretudo em relação à infra-estrutura dos bairros, as reivindicações dos moradores, eventos culturais, esportivos, religiosos, comemorações de datas festivas, histórias que evocam o passado, tudo isso tendo as próprias comunidades como tema central das matérias.

      Na edição passada, por exemplo, fomos surpreendidos com uma importante abordagem sobre a caminhada como forma eficaz de emagrecer e tonificar nosso corpo. O amigo Juracy, de maneira inteligente e (por que não dizer?) oportunista, aproveitou os ensinamentos de uma professora para estimular os leitores a caminhar e praticar outros exercícios físicos no calçadão da lagoa do Porangabussu, que é, sem dúvida, um dos mais belos recantos naturais da capital cearense e fica bem no coração da área onde o JPA circula.

      Existem vários e vários exemplos para ressaltar o papel deste jornal como importante prestador de serviços para os referidos bairros. Porém, como não quero me alongar muito, aproveito este espaço para cumprimentar não somente ao Juracy Mendonça e sua equipe, mas também a todos aqueles que, de alguma forma, incentivaram e continuam incentivando este trabalho. Parabéns por ajudarem o JPA a contar suas próprias histórias, como ele vem fazendo desde 1997!

Mais uma dos políticos!

      Estou repassando essa piadinha de político para vocês, numa tentativa de descontrair o ambiente:

      Dizem que um padre passou 25 anos trabalhando em um determinado município até que um belo dia foi avisado de que seria transferido para outra paróquia. Os fiéis, que gostavam muito do religioso, resolveram fazer uma grande festa para marcar sua despedida. Durante o discurso, ele falou:

     - Amigos, a primeira impressão que tive desta paróquia foi muito ruim, por causa da primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou já ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais e da empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos e se dedicar ao tráfico de drogas. Fiquei assustadíssimo, mas, com o passar do tempo, entretanto, conheci outras pessoas e vi que essa paróquia é cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé cristã.

     O prefeito do município chegou atrasado ao evento e quando foi prestar sua homenagem ao padre, pegou o microfone e, dirigindo-se ao público presente, falou:

     - Desculpem-me pelo atraso. Fiz questão de marcar presença porque, quando esse padre chegou aqui, tive a honra de ser a primeira pessoa da cidade a se confessar com ele...

    MORAL DA HISTÓRIA: 
    Se você tiver o rabo preso, nunca se atrase nos eventos. E quando isso acontecer, fique de boca fechada!

Ando meio entristecido

     Ando meio entristecido nos últimos dias, sem vontade até de escrever e cantar, que são as coisas que mais gosto de fazer nesta vida.
     É horrível ver a mediocridade se sobrepor a valores sociais, culturais e políticos que meus pais e professores, ao longo do tempo, me ensinaram serem corretos.
     É inaceitável, para mim, por exemplo, ter que viver trancado numa casa ou apartamento; andar de carro com os vidros escuros e fechados; não poder usar celulares, relógios e outras jóias em lugares públicos; não poder caminhar tranquilamente pelas ruas a qualquer hora do dia ou da noite...
     Eu já estava me sentindo assim há um bom tempo, mas agora o abalo foi maior depois que vi o Rafael (primo da minha esposa), tão jovem, com apenas 29 anos de idade, estendido no chão, sem vida, por conta desta violência gratuita que tomou conta de todos nós, independente de classe social ou econômica.
    E me dói mais ainda constatar que, para a sociedade atual, tudo isso é normal. E que ninguém move uma palha para que a gente volte aos bons tempos, aqueles onde a amizade e a solidariedade imperavam na maioria dos relacionamentos entre as pessoas.
     Acho que vou morrer e não vou me acostumar com esses novos tempos!    
    

Dois toques domingueiros!

     A) A partir de hoje começo a entrar em contagem regressiva para o fechamento e lançamento da edição especial comemorativa dos 14 anos de circulação do JPA. Nem parece, mas já está bem distante aquele agosto de 1997, quando eu, Marinete e o saudoso amigo Vescêncio Fernandes colocamos em prática esse projeto cuja missão era divulgar o passado e o presente do Parque Araxá e bairros adjacentes. E como é bom ver que a iniciativa continua gerando bons frutos, chegando à sua 139ª edição.
     B) Com relação ao livro "Onde estava o arco-íris", os termos impostos pela editora com quem eu estava negociando não me pareceram muito favoráveis, principalmente por causa do preço dos exemplares, que sairia para o consumidor por cerca de R$ 45,00; e porque eu não teria como controlar a venda. Caso o livro venha a fazer sucesso (que é o meu propósito), a editora poderia vender 10 mil exemplares, por exemplo, e dizer pra mim que havia vendido apenas 500. Por via das dúvidas, achei melhor cair fora e retornar ao caminho inicial, ou seja, lançar de forma independente, até porque já existem quase 100 exemplares vendidos ao preço de R$ 12,00.  

Pesar em dose dupla

     Perdi dois amigos em menos de uma semana.
     Sexta-feira passada, como já informei aqui, faleceu o poeta, cordelista e produtor cultural Vescêncio Fernandes, que residia no Presidente Kennedy.
     Ontem a dor foi mais aguda por conta do brutal assassinato do meu amigo Rafael, que estava trabalhando como mototaxista em Maracanaú. Ele era filho da Fátima Brito (tia da Marinete).
     Por tudo isso, estou de luto nos próximos dias.
 

Será mentira ou será verdade?!?

     Muita gente estranhou o fato de a banda Jota Quest não estar participando do “Férias do Ceará” deste meio de ano. Isso porque, como se sabe, o referido projeto, patrocinado pelo Governo do Estado, ignora a produção artística local e só privilegia nomes de fora, como a própria JQ, Kid Abelha, Paralamas, Vanessa da Mata, dentre outros.

     Mas agora, segundo consta, a Jota Quest não veio porque descobriram que ela era contratada para tocar no “Férias no Ceará” por R$ 225 mil, enquanto por aí afora seu cachê é, em média, R$ 50 mil. O deputado estadual Heitor Férrer denunciou essa e outras “marmotas” no plenário da Assembléia Legislativa e em seu blog (http://www.heitorferrer.com.br/noticias.asp?cod=4395). Infelizmente, por medo ou conivência, os outros parlamentares não quiseram levar o assunto adiante, buscando saber se é mentira ou verdade.

      E nós, até quando vamos assistir a tudo isso calados?

Thiago, Aline e Kiko no Siará Hall

Meu primogênito cresceu e virou um homem sério, que tenta vencer na vida através do trabalho, da honestidade e competência. E o mais interessante é que ele conserva aquele aspecto de menino travesso, que ainda curte vários ídolos de sua infância. Isso tudo explica a alegria que o Thiago teve no mês passado, no Siará Hall, quando estava tocando num show em que uma das atrações era o ator mexicano Carlos Villagrán, intérprete do irrequieto Kiko, do seriado Chaves.

Thiago e sua esposa Aline ao lado de Carlos Villagrán (Kiko)

Vai com Deus, amigo!

O poeta, cordelista e produtor cultural Vescêncio Fernandes (foto) foi, sem dúvida alguma, um dos melhores amigos que arranjei nesta minha trajetória de tantas lutas e conquistas.

Morador do Presidente Kennedy, ele apareceu na minha vida no final da década de 80, quando eu fazia parte do movimento cultural do Pirambu, e, a partir daí, passamos a elaborar vários projetos em conjunto, dos quais destaco os lançamentos do LP “Festa de Arromba Cearense”, do CD “Outros Caminhos”, das revistas “Varal” e “Muro-Baixo” e, principalmente, do JPA – Jornal Parque Araxá, que em agosto vindouro estará completando 14 anos de circulação.

De uns tempos para cá, após o falecimento de sua genitora, Vescêncio ficou recluso em casa, cuidando com muito amor e carinho do irmão Marcelo, que sofre de paralisia cerebral.

Não foi acaso, portanto, que fiquei tão chocado com o seu falecimento, ocorrido na sexta-feira passada, vitimado por uma queda que resultou em traumatismo craniano.

É que, com ele, aprendi o verdadeiro sentido da palavra AMIGO!

Que Deus o guarde em um bom lugar.

Bodas de Ouro e Bodas de Prata

    Sexta-feira passada, dia 8, eu e o amigo Clarêncio estivemos no Marrylly's Buffet, localizado na Parquelândia, animando a bela festa comemorativa dos 50 anos (Bodas de Ouro) do enlace matrimonial do casal Edson Ferreira Santos e Maria Janice de Figueiredo Santos, residentes na rua Professor Castelo, 607 (Parque Araxá), bem como os 25 anos (Bodas de Prata) dos casamentos de seus filhos Edinilson (com Francineide Ximenes) e Erivelson (com Cristiane Parente). O evento contou com a presença de muitos amigos e integrantes das famílias Figueiredo, Santos, Ximenes e Parente, que mostraram-se satisfeitos com o show onde mesclamos clássicos da MPB, pop-rock, sambas, boleros, jovem guarda...

                                           Fotos: Ivaneide Ximenes  
 
Eu e Clarêncio interpretando a minha emblemática "Festa de Arromba Cearense" adaptada com nomes dos convidados
 
Os casais Erivelson e Cristiane, Janice e Edson, Edinilson e Francineide durante o evento no Marrylly"s Buffet

Morre Vescêncio Fernandes

     Lamento informar o falecimento de Vescêncio Fernandes, amigo de longas e longas datas e produtor musical dos dois primeiros discos que lancei ("Festa de Arromba Cearense" e "Outros Caminhos"). 
     O corpo está sendo velado em sua residência (Rua Edgar Falcão, 226 - Presidente Keneddy) e o enterro será às 8 horas deste sábado (9 de julho), no cemitério de Antônio Bezerra.

JPA de julho nas ruas

     A edição do JPA de julho, Nº 138, começou a circular hoje. O destaque maior ficou para a matéria intitulada "O valor da caminhada", ressaltando os estudos realizados em centros de pesquisas do mundo inteiro que comprovam que caminhar é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.  Aproveitamos o ensejo para indicar a lagoa do Porangabussu como  um espaço apropriado para a prática de caminhadas e outros exercícios físicos para os moradores do Parque Araxá, Parquelândia, Rodolfo Teófilo e adjacências.

Moradores da região aproveitam o calçadão da lagoa do Porangabussu para fazer suas caminhadas diárias

Placas bizarras

Meu prezado e estimado amigo Cizé, do Parque Araxá, enviou-me um e-mail com várias placas bizarras que se encontram por este Brasil afora!

Escolhi essas três para colocar no blog, a fim de provocar risos em vocês. Divirtam-se:

Resposta ao editorial

Meu prezado amigo Nilo Rodrigues enviou-me este cartaz, de sua autoria, em resposta ao  editorial do JPA de julho, que coloquei no blog ontem. Se alguém quiser aproveitar para estampar em algum lugar, pode ficar à vontade.

Editorial do JPA de julho

     “A cidadania não deve ser vista como uma atitude passiva, mas sim como uma ação permanente, e em favor da comunidade.”
                                                  (Tancredo Neves)
     Uma leitora assídua do JPA, que esteve recentemente em Curitiba, voltou simplesmente impressionada com a limpeza da capital do Paraná.
     Segundo ela, por lá não se vê pessoas pedindo esmolas ou distribuindo panfletos nas esquinas, nem lixo, entulho e galhos de árvores na via pública. Se você jogar qualquer objeto no chão, e for denunciado, está sujeito a pagar multa. Em conversa com alguns curitibanos, nossa vizinha ficou sabendo que tudo isso é fruto de uma campanha de conscientização coletiva feita ao longo dos anos por seus governantes, objetivando a que cada cidadão  sinta-se responsável pela comunidade onde mora, baseada no princípio de que a higiene é indispensável a uma vida saudável.
     Ouvindo tal relato, ficamos a imaginar como seria bom se todos nós, cearenses, pudéssemos tomar esse banho de civilização. Só assim não cometeríamos tantos crimes ambientais contra a nossa Fortaleza, principalmente quando jogamos lixo em esgotos ou nos canteiros centrais de ruas e avenidas, num total desprezo à saúde dos nossos vizinhos. No Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo, por exemplo, existem dias certos para a passagem do caminhão de coleta de lixo, mas é comum a gente ver pessoas colocando lixo, entulho e galhos de árvores em terrenos baldios.
     Por qual motivo ainda estamos tão longe de alcançar esse conceito de cidadania que se constata na capital paranaense? Será que os habitantes de lá são melhores do que nós? Pode ser que sim, pode ser que não. Mas o fato é que eles têm apoio irrestrito das autoridades para denunciar quem se atreve a sujar a sua cidade. Aqui, ao contrário, quem for reclamar corre o risco de ser agredido ou até mesmo perder a vida.
     A limpeza de Curitiba é, realmente, digna de aplausos. Enquanto isso, nós continuamos achando que viver entre ratos, baratas, muriçocas e outros insetos perniciosos é a coisa mais normal do mundo...

Sem poder receber

      O velho Zé da Diva emprestou uma certa quantia em dinheiro à Carmina, uma vizinha gostosa, casada, de uns 30 anos de idade, que dava bola para muitos homens que residiam nas imediações do Beco dos Pinto. Depois de quase seis meses de cobrança, ele perdeu a paciência e falou sério com a mulher, dizendo que ela tinha que dar um jeito de pagar a dívida, pois ele estava precisando da grana. Carmina, toda cheia de sensualidade, afirmou:

      - Olhe, seu Zé. Não estou em condições de lhe pagar, pois o meu marido está desempregado. Mas se o senhor quiser, venha aqui na minha casa mais tarde, quando eu estiver só, que lhe pago de outro jeito...

      Zé da Diva, meio entristecido por ter que recusar aquela oferta, rebateu:

      - A senhora quer me pagar desse jeito porque sabe que eu não tenho condições de receber, não é?