terça-feira, 31 de maio de 2011

JPA de junho já está na gráfica

Eu e meu nobre amigo Elieudo Sérgio concluímos ontem a diagramação de mais uma edição do JPA - Jornal Parque Araxá (Nº 137), referente ao mês de junho, que deve começar a circular na próxima sexta-feira.
   O principal destaque será, mais uma vez, a reclamação dos usuários de transportes coletivos que residem, estudam e/ou trabalham nas imediações da avenida Jovita Feitosa contra a demora dos ônibus que fazem a linha 389 (Jovita Feitosa/Centro). Eles alegam que, muitas vezes, quando querem se dirigir para o Centro ou o terminal de Antônio Bezerra, e vice-versa, chegam a passar cerca de 40 minutos esperando nas paradas.
    Colocamos também resposta da Etufor - Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza, garantindo que a linha está operando normalmente e a demora varia apenas de 11 minutos nos horários de pico a 14 minutos nos horários fora de pico.
   Nos próximos dias, como sempre faço, estarei publicando aqui outras matérias da referida edição do JPA.

sábado, 28 de maio de 2011

Sobre a “carroça desembestada”

Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, o Ceará iria se dar mal com essa história de “carroça desembestada”. A torcida alvinegra se empolgou e pegou corda, adotando para o seu clube a comparação com um veículo que é frágil, ultrapassado no tempo e no espaço, e ainda por cima é puxado por um burro. O resultado desastroso é que agora, quando o Ceará perde uma partida, ou é eliminado de uma competição, as torcidas adversárias (a do Fortaleza, principalmente) comemoram com frases e charges jocosas onde a tônica é uma carroça despedaçada, observada por um burro que não sabe para onde correr. Não precisa nem o indivíduo ser entendido em marketing para prever que isso iria acontecer.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

No dia em que a carroça ficou desgovernada...

Charge do Clayton, publicada na edição de hoje do jornal "O Povo". Alguém aí quer comentar?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A maior alegria do ano!

Futebolisticamente falando, só torço com fervor por dois clubes neste mundo: Fortaleza e Ceará.
Alguém pode até achar isso estranho, esquisito, mas a verdade é essa: desde que eu me entendo por gente que torço para que o Fortaleza ganhe todas as partidas e competições que disputa; e torço mais ainda para que o Ceará perca todas as partidas e competições que disputa.
Resumindo: amo o Leão do Pici na mesma medida em que odeio tudo que se relaciona à “carroça desgovernada”.
Por isso, estou de alma lavada e engomada, vibrando com essa eliminação do Ceará da Copa do Brasil, calando a boca de um punhado de gente que nos últimos meses só falava que iria para a Libertadores, aproveitando todo e qualquer espaço também para tentar humilhar o meu Tricolor de Aço.
Essa foi, sem dúvida, até agora, em termos de futebol, a maior alegria que senti neste ano de 2011. E outras, com certeza, ainda estão por vir!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aluno do Colégio Deoclécio Ferro é destaque no “Fantástico”

   O “Fantástico”, da Rede Globo, exibiu domingo passado (dia 22) uma matéria que deixou a população de Fortaleza “mal na fita” em relação à educação ambiental. A produção do programa copiou uma ideia vinda do Canadá e colocou uma garrafa pet vazia no chão de shoppings de várias cidades brasileiras, a fim de observar a reação das pessoas: se iriam ignorar o objeto, passar por cima, chutar ou pegar e colocar no recipiente de lixo que estava bem próximo.
   Nossa capital ficou em último lugar entre as cidades pesquisadas. Aqui a garrafa passou, em média, 17 minutos no chão, enquanto em São Paulo, que foi a primeira colocada, a “bichinha” ficou, em média, apenas 41 segundos para ser colocada no devido local.
   Mas o teste feito em Fortaleza foi altamente positivo para quem mora no Parque Araxá. Isso porque a primeira pessoa que praticou a tão esperada ação foi o garoto Gabriel Nathan (foto), de 13 anos de idade, que estuda desde o Maternalzinho no Colégio Deoclécio Ferro, tradicional estabelecimento de ensino do nosso bairro.
    Parabéns, Gabriel! Você mostrou ao Brasil e ao mundo uma atitude positiva, de consciência e respeito à natureza.
    
    (Quem quiser ver ou rever a referida matéria, basta acessar este endereço: http://www.tecnocafe.com.br/fantastico-22052011-desafio-da-garrafa/)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Brincadeira musical no tempo do Belas Artes

     Hoje, não sei por que cargas d'água, amanheci lembrando do passado, lá pelo início da década de 90, quando cantava no Restaurante Belas Artes, na avenida Bezerra de Menezes. Naquele tempo, eu, Chico Paulo, Veloso, Branco e outros artistas da casa gostávamos de interpretar grandes clássicos da MPB e depois inventar uma resposta. E uma das mais solicitadas era a resposta que criei para a música “Apenas um trago”, do cantor brega José Ribeiro. Vejam, a seguir, como funcionava a brincadeira. Primeiro, muito a contragosto, atendendo a pedidos da plateia, a gente cantava a letra original:
      
     Bom dia, meu amor
     Estou chegando agora
     O dia já raiou
     Passei a noite fora

     Não chore, meu amor
     Não faça isso comigo
     Eu não estou embriagado
     Eu só tomei um trago
     Com o meu melhor amigo
     Sou louco por ti, meu amor
     Disse isso ao amigo no bar
     Um traguinho aqui
     Outro traguinho alí
     Não vi o tempo passar
     Sou louco por ti, meu amor
     Veja, eu não esqueci
     De trazer uma flor
     Como prova do amor
     Que eu sinto por ti

      
     Depois, numa espécie de “vingança”, eu sapecava a resposta:
      
     Bom dia o quê, seu sem-vergonha?
     Isso é hora de tu chegar?
     Passou a noite fora
     Tô cansada de esperar

     Bom dia o quê, seu salafrário?
     Por que faz isso comigo?
     Você está embriagado
     E não venha com esse papo
     Que estava com um amigo
     Se és louco por mim, meu amor
     Por que passa a noite no bar
     Um traguinho aqui
     Outro traguinho ali
     E eu vendo o tempo passar
     Não pensas em mim, meu amor
     Mas eu já decidi:
     Vou pegar tua flor
     E enfiar com ardor
     Num lugar que escolhi

     Tempos bons aqueles!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

“Onde estava o arco-íris?” será lançado em forma de pen drive

     O livro “Onde estava o arco-íris?”, que estarei lançando no segundo semestre deste ano, deve vir com uma novidade tecnológica que, com certeza, vai ser do agrado de quem gosta de leitura virtual. 
    É que, além dos exemplares normais, vamos colocá-lo no mercado também num pen drive em formato de um cartão de crédito (como se pode ver na foto abaixo), com a capa exatamente igual à capa da versão impressa. O pen drive de 1 Giga é fabricado na China e já vem de lá com o livro gravado (não pode ser apagado e nem copiado) e o leitor pode usar o restante do espaço para colocar arquivos pessoais (textos, fotos etc.). 
    E o melhor de tudo isso é que vai custar mais barato que o exemplar impresso.

       Enquanto isso, está de vento em pôpa a campanha que lancei junto aos amigos para vender exemplares do livro de forma antecipada. Até hoje já foram adquiridos 66 bônus, que deverão ser trocados por exemplares por ocasião do lançamento.
       Sucesso, me aguarde, pois, com o apoio dos amigos, eu tô chegando!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Juracy e Thiago cantando para os namorados

Assinei ontem à noite um contrato super bacana para fazer o show especial dos namorados, no dia 11 de junho (sábado), na Pizzaria Bodega Ágape, de propriedade do amigo Régis Barroso e localizada na Praça do Jardim América (Rua Delmiro de Farias c/ Carlos Câmara). Pelo que ficou acertado, eu e meu filho Thiago Mendonça (foto) vamos cantar um repertório essencialmente romântico em meio a um rodízio de massas, distribuição de vários brindes e outras surpresas para quem aparecer por lá. Depois vou trazer mais detalhes sobre este evento, esperando, desde já, contar com a presença dos amigos e amigas, principalmente aqueles que formam casais de eternos namorados...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Agora é a sua vez, gordinha!

     Zé da Diva resolveu farrear naquela sexta-feira. Saiu do trabalho e ficou zanzando por vários cabarés. Onde chegava, tomava cerveja e levava uma mulher para o quarto.
     Quando chegou em casa, por volta de 4 horas da madrugada, disse alguma coisa para Gertrudes e desmaiou. Acordou por volta do meio-dia, num leito do IJF, e perguntou à filha o que havia acontecido, ao que a menina respondeu:
     - O senhor chegou morto de bêbado, fedorento que nem um gambá, e a mamãe deu-lhe uma tremenda porrada na cabeça, pois, quando ela abriu a porta da casa, o senhor disse: 

     Agora é a sua vez, gordinha!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quem foi Francisca Clotilde?

     Francisca Clotilde, a rua que começa na Bernardo Figueiredo (Parque Araxá) e finda na avenida Humberto Monte, na confluência dos bairros Rodolfo Teófilo e Bela Vista, presta uma significativa homenagem a uma professora, poetisa, contista, cronista, jornalista, dramaturga e romancista que nasceu em Tauá, no sertão dos Inhamuns, e destacou-se em Fortaleza por conta das diversas habilidades profissionais e artísticas, notadamente por seu engajamento no Movimento Abolicionista.
     Francisca Clotilde Barbosa Lima (foto) veio ao mundo no dia 19 de outubro de 1862, filha de João Correia Lima e Ana Maria Castelo Branco. Quando veio para a capital passou a estudar no Colégio Imaculada Conceição, de onde saiu apta para o magistério. Em 1884, através de concurso público, foi nomeada professora para a Escola Normal. Paralelo ao trabalho de educadora, colaborou em verso e em prosa nos jornais “Cearense”, “Gazeta do Norte”, “Pedro II”, “O Libertador”, “A Quinzena”, “A República”, “Almanaque do Ceará” e também na imprensa de outros estados brasileiros. 
     Ao ser demitida da Escola Normal, fundou seu próprio externato, que funcionou inicialmente em Fortaleza e Baturité. Em 1908 transferiu-se com a família e o externato para Aracati, passando 27 anos de sua vida dedicados à educação na Zona Jaguaribana.
     Ao ser fundada a Academia Feminina de Letras, em Fortaleza, sua ex-aluna da Escola Normal, Alba Valdez, a tomou para madrinha. É patrona de uma cadeira da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno. Faleceu em Aracati no dia 8 de dezembro de 1935.

     (Transcrito do JPA - Edição de maio/2011)

sábado, 14 de maio de 2011

Sobre o livro “Onde estava o arco-íris?”

     Recadinho básico aos diletos amigos e amigas que manifestaram interesse em apoiar a tentativa de impulsionar minha trajetória como escritor:
     Estou nos retoques finais para ir deixar os originais do livro “Onde estava o arco-íris?” na gráfica, pois pretendo lançá-lo no segundo semestre deste ano. A grande novidade é que, além da versão impressa, ele pode ser um dos primeiros do Brasil a ser editado também em forma de pen-drive, vindo diretamente da China, possibilitando sua leitura virtual. Os contatos, neste sentido, estão bem diantados. 
     O conteúdo e o tema do livro, bem como as estratégias que venho bolando para divulgá-lo nacionalmente, principalmente em livrarias, feiras literárias e nas redes sociais (internet), estão me deixando bastante otimista em relação ao seu sucesso.
     Diante do exposto, informo que quem respondeu aos meu e-mails positivamente, mas ainda não adquiriu os bônus antecipados, pode fazer isso no decorrer das duas próximas semanas, ao custo de R$ 12,00 (doze reais) cada, que deverão ser trocados por exemplares autografados do livro por ocasião do lançamento.
     Posso ir deixar em seus endereços ou locais de trabalho (dependendo da distância, claro), mas, se vocês preferirem, podem depositar o valor referente na minha conta da Caixa Econômica que eu envio os bônus pelos correios.
     Serei eternamente grato pela força que vocês estão dando para a contretização deste projeto.   

sexta-feira, 13 de maio de 2011

JPA de maio com 7 mil exemplares

         JPA de maio (N° 136) começou a circular ontem, com um certo atraso. Em compensação, a gráfica errou na medida e imprimiu 2 mil exemplares a mais. Ou seja, neste mês, ao invés de 5 mil, a tiragem pulou para 7 mil exemplares.
     O destaque maior desta edição ficou para o Festival de Quadrilhas do Cumpadre Rogério (foto), um dos mais tradicionais eventos juninos do Ceará, que está completando 18 anos de sucesso, maioridade que vai ser comemorada com uma programação especial, a ser realizada de 17 de junho a 3 de julho próximos, na praça Ari de Sá Cavalcante (Parque Araxá), contando com a presença de dezenas de quadrilhas infantis e adultas de Fortaleza e cidades do interior, barracas com bebidas e comidas típicas, feirinha de artesanato e outras surpresas, tudo isso em clima de muita alegria e segurança.
     O JPA deste mês enfoca também o projeto da UFC que fornece ajuda em reforma ou construção de casas próprias; o trabalho da Secretaria Executiva Regional III para reformar praças no Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo; um perfil de Francisca Clotilde (professora, poetisa, contista, cronista, jornalista, dramaturga e romancista que é nome de uma das ruas do bairro); entrevistas especiais com o cantor e compositor cearense Clarêncio Menezes e o líder comunitário Francisco de Assis, da Parquelândia; as festividades alusivas ao transcurso dos 30 anos de fundação da Capela de São José Operário; duas presepadas inéditas do Zé da Diva; dentre outros assuntos.
     Os exemplares já estão sendo distribuídos pelas principais ruas, praças e avenidas do Parque Araxá, Parquelândia e Rodolfo Teófilo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Pirambulando" também está no Youtube

     O amigo Clarêncio Menezes parece que resolveu testar este meu coração velho de guerra!
     Como se sabe, na semana passada ele produziu e colocou no Youtube um clip com a música "Solidão de Poeta", gravada originalmente no LP "Festa de Arromba Cearense", que lancei em 1993.
     Pois agora o Clarêncio me surpreende com outro clip, desta feita de "Pirambulando", uma singela homenagem que fiz ao Pirambu (bairro onde nasci) e que faz parte do CD "Outros Caminhos", lançado em 1999.
     A sintonia entre as belas imagens e a letra da música deixaram meu coração em frangalhos, de tanta emoção.
     Obrigado mais uma vez, amigão!
     Quem quiser ver o clip de "Pirambulando" no Youtube, taí o endereço:
     http://www.youtube.com/watch?v=8Iqp2406Vpw


Um amigo de longas e longas datas

   

Domingo passado, durante a tradicional visita do Dia das Mães que fiz à residência da Madalena, no Pirambu, reencontrei este amigo de longas e longas datas, da foto acima. 

Filho de família pobre, órfão de pai desde os sete anos de idade, ele começou a trabalhar ainda na infância. 

Vendeu tapioca, bolo, cuscuz, canjica, milho verde, filhoes (é o novo!) e outras guloseimas pelas ruas do referido bairro. 

Foi ajudante de sapateiro, comerciário. 

Tentou ganhar a vida até como bodegueiro. 

Tudo isso sem o êxito que esperava alcançar. 

Só mais tarde, já na fase adulta, veio a investir nas vocações que possui para cantar e escrever. 

A partir daí, criou diversos projetos, ora individuais, ora coletivos, englobando essas duas formas de arte. 

Alguns foram positivos, outros negativos. 

Por isso, ainda hoje, já cinqüentão, procura o discernimento para trilhar os caminhos que o levarão a atingir seus verdadeiros objetivos, tanto no campo pessoal como no profissional. 

O melhor de toda essa história é que o meu amigo, por ser cearense, e nordestino, não desiste nunca. 

Só quer vencer se for de uma maneira digna e honesta. 

Ele acredita que ainda neste ano de 2011, com o incentivo que está recebendo de vários parentes, amigos e admiradores, vão cair chuvas mais fartas e benfazejas em seu roçado. 

E eu, que sempre gostei muito dele, vou ficar torcendo e pedindo a Deus para que isso aconteça de verdade.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Meu próximo livro vem aí!

      A partir de hoje, começo a trabalhar com mais afinco em um novo projeto, visando dar um impulso na minha trajetória como escritor. Trata-se do livro “Onde estava o arco-íris?”, que estarei colocando no mercado no segundo semestre deste ano. 
     O livro relata episódios curiosos ocorridos com um homossexual, tendo como cenário principal a cidade de Fortaleza (Ceará), com incursões por Natal (Rio Grande do Norte) e Campinas (São Paulo), começando por volta de 1952, com o casamento de seus pais, detalhando infância, adolescência e maturidade, tudo isso ornamentado com acontecimentos paralelos onde são abordados diversos temas polêmicos.
      Os originais já estão prontos, só esperando a hora da impressão. Mas como os custos na gráfica são altos, em torno de R$ 3.000,00 (três mil reais), e só estou com uma parte dessa grana, resolvi fazer uma lista com 100 amigos, para os quais estou tentando vender um ou mais bônus, ao custo de R$ 12,00 (doze reais) cada, que deverão ser trocados por exemplares autografados do livro por ocasião do lançamento.
      Graças a Deus, em apenas uma semana de campanha, já foram vendidos 42 bônus e muitos outros amigos prometeram ajudar, o que só vem provar aquela antiga teoria de que "é melhor ter amigos do que dinheiro na praça".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Solidão de Poeta" no Youtube

   Meu nobre e prezado amigo Clarêncio quase me mata do coração ontem, com um presente inesquecível. Ele produziu e colocou no Youtube um clip com a música "Solidão de Poeta" (Lucas/Juracy Mendonça), gravada originalmente no LP "Festa de Arromba Cearense", que lancei em 1993, e depois incluída no CD "Outros Caminhos", de 1999.
   "Solidão de Poeta" é uma das poucas composições de minha autoria que tive coragem de mostrar ao público. Foi feita em homenagem a uma antiga namorada, chamada Marinete, que hoje é minha esposa. A letra fala das belezas do mar, emolduradas com a presença de uma moça bela e cativa passeando à beira-mar.
   E essa gravação histórica contou com a participação especial do Clarêncio, que deu um brilho especial à canção com seu vozeirão no estilo do Tim Maia.
   Valeu, Clarêncio!
   
   Os amigos e admiradores que quiserem curtir o clip, taí o endereço: 
   http://www.youtube.com/watch?v=ni-0K2Y5gM0

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Clarêncio: uma vida dedicada à música


   Quem reside na Parquelândia e adjacências há mais de trinta anos, e gosta de música boa, genuinamente nordestina, com certeza conhece ou já ouviu falar no cantor e compositor Clarêncio (foto), que por volta de 1980 fez um tremendo sucesso em várias cidades brasileiras com a música “Paraíso da Montanha Enfeitiçada”. Ele pertence a uma geração de artistas que, naquela época, transformou a Parquelândia em um pólo cultural bastante movimentado, do qual faziam parte Belchior, Alencar, Patrícia Lima, Tarcísio Sardinha, Glaydson Carvalho, Falcão e muitos outros.
   Clarêncio Menezes de Oliveira nasceu no dia 28 de junho de 1960, num lugar chamado Priquiteira (Trairi), e começou a morar na Parquelândia com apenas um ano de idade. A inclinação musical surgiu logo na infância, tanto que aos seis anos sua genitora o colocou para estudar piano no Sesc. A primeira aparição em público aconteceu um ano depois, no próprio Sesc, cantando músicas da Jovem Guarda, o que o levou a ser um dos principais expoentes da turma de talentos musicais revelados pelo Colégio Cearense na década de 70.
   Aos doze anos, Clarêncio aprendeu a tocar violão e enveredou de vez pelo popular, passando a fazer suas primeiras composições e tomando gosto pelas participações em festivais, nos quais foi escolhido várias vezes como o melhor intérprete. Seu negócio era cantar, vestir qualquer canção com seu vozeirão que o público ainda hoje costuma achar parecido com o estilo do saudoso Tim Maia. E foi exatamente por causa dessa performance que ele foi contratado pela gravadora RCA Victor para gravar um compacto (vinil) com as músicas “Paraíso da Montanha Enfeitiçada” e “O Jeito é Ter Que Mudar”, graças a uma indicação dos amigos Raimundo Fagner e Petrúcio Maia.
   O disco, segundo consta, vendeu como água, mas Clarêncio garante que nunca viu a cor do dinheiro. Por isso, meio “desencantado da vida”, passou vários anos sem compor, limitando-se a cantar em bares, restaurantes e churrascarias de Fortaleza e cidades vizinhas. Mesmo assim, chegou a concorrer em uma das edições do festival “Canta Nordeste”, da Rede Globo; fez uma participação especial na música “Solidão de Poeta”, incluída no primeiro LP do cantor Juracy Mendonça, intitulado “Festa de Arromba Cearense”; e deixou sua voz rasgante registrada num disco do cantor Papete. Anos mais tarde, retomou a fase de compositor, em parceria com os letristas Sales e J. César, apostando no pop como um meio termo entre o rock pesado e a MPB de letras mais radicais.
   Hoje, depois de virar cinquentão, e com mais de 50 músicas inéditas, Clarêncio está preparando o repertório para lançar um CD voltado para a cultura nordestina, as belezas do Ceará, com suas paisagens e pontos históricos, os direitos da mulher e outros temas que considera importantes para serem cantados e divulgados. Ao mesmo tempo, pensa em fazer um clip com várias músicas já gravadas, sozinho ou em duetos com outros artistas locais, e colocar no Youtube. Ele diz que continua fazendo música por puro prazer, mesmo sabendo que o grande público não toma conhecimento do seu trabalho, pois jamais aceitou se enquadrar nos modismos impostos pela mídia. Enquanto isso, leva a vida cantando e tocando violão e teclados em eventos particulares e dando dando aulas de canto e instrumentalização. Seus telefones de contato são (85) 8684.7922 e 8702.4099.

   (Matéria transcrita do JPA Nº 136, de maio/2011)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Homenagem a Eliomar de Lima

     Tô achando bacana a leitura do blog "Mídia, Farofa & Jabá", que todas as segundas feiras é atualizado com textos sobre os bastidores da imprensa cearense, onde o destaque são as críticas aos profissionais de rádio, jornal e televisão da cidade. Na coluna desta semana tem uma bela homenagem ao radialista e jornalista Eliomar de Lima (foto), do jornal "O Povo", que, por sinal, é morador da Parquelândia.
 O endereço do blog é: www.midiafarofaejaba.blogspot.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os 30 anos da Capela de São José Operário

                                      Foto: Ivaneide Ximenes
Sucesso total! É assim que podemos definir a programação especial elaborada por uma comissão de moradores do Parque Araxá, liderada pelo padre Hermano Mestrom, para comemorar os 30 anos de fundação da Capela de São José Operário, localizada na esquina das ruas Professor João Bosco e Coronel Nunes de Melo.
As festividades foram iniciadas no dia 12 de abril, no Colégio Maria Montfort, com apresentações musicais e teatrais, bingos e sorteio de vários brindes, prosseguindo no dia 15, numa festa dançante com sucessos dos anos 60. Tivemos ainda, a partir do dia 25, caminhadas, orações e momentos de confraternização com barracas, comidas típicas e apresentações artísticas.
O ponto alto da programação aconteceu ontem, dia 1º de maio, com a realização de uma procissão que percorreu várias ruas do Parque Araxá, seguida de uma missa solene, co-celebrada pelos padres Hermano Mestrom e Fernando Barbosa dos Santos (titular da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios. Por sinal, o ato referido litúrgico começou no meio da rua mas teve que ser transferido para dentro Capela de São José Operário por causa da forte chuva que caiu em Fortaleza entre às 18 e 20 horas.