Um amigo de longas e longas datas
Domingo passado, durante a tradicional visita do Dia das Mães que fiz à residência da Madalena, no Pirambu, reencontrei este amigo de longas e longas datas, da foto acima.
Filho de família pobre, órfão de pai desde os sete anos de idade, ele começou a trabalhar ainda na infância.
Vendeu tapioca, bolo, cuscuz, canjica, milho verde, filhoes (é o novo!) e outras guloseimas pelas ruas do referido bairro.
Foi ajudante de sapateiro, comerciário.
Tentou ganhar a vida até como bodegueiro.
Tudo isso sem o êxito que esperava alcançar.
Só mais tarde, já na fase adulta, veio a investir nas vocações que possui para cantar e escrever.
A partir daí, criou diversos projetos, ora individuais, ora coletivos, englobando essas duas formas de arte.
Alguns foram positivos, outros negativos.
Por isso, ainda hoje, já cinqüentão, procura o discernimento para trilhar os caminhos que o levarão a atingir seus verdadeiros objetivos, tanto no campo pessoal como no profissional.
O melhor de toda essa história é que o meu amigo, por ser cearense, e nordestino, não desiste nunca.
Só quer vencer se for de uma maneira digna e honesta.
Ele acredita que ainda neste ano de 2011, com o incentivo que está recebendo de vários parentes, amigos e admiradores, vão cair chuvas mais fartas e benfazejas em seu roçado.
E eu, que sempre gostei muito dele, vou ficar torcendo e pedindo a Deus para que isso aconteça de verdade.
Um comentário:
eita taetra, machu num foi nessa época que a marinete te conheceu não né?
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