sexta-feira, 17 de abril de 2009

Zé da Diva e o rendendê!

O texto a seguir tem dois objetivos: descontrair o final de semana e aguçar a curiosidade de quem já é curioso por natureza. Deleitem-se:

Por volta de 1960, quando morava numa cidade do interior cearense, Zé da Diva resolveu pedir Gertrudes em casamento. Com o consentimento dos pais dela, alugou uma casa e, faltando um mês para o casamento, levou a noiva para conhecer a futura residência. Depois de mostrar a decoração do imóvel, ele disse:
- Querida, bem que a gente podia aproveitar esse momento, que estamos a sós, para fazer um ensaio da lua-de-mel...
A moça deu dois passos para trás, advertindo:
- Nada disso. Sexo só depois do casamento. Quando a gente casar, se você quiser, eu faço até o rendendê!
Zé ficou encucado com aquele negócio de rendendê. Deixou Gertrudes na casa dos pais dela e foi direto a um cabaré, aproximou-se de uma prostituta e foi logo perguntando:
- Que tal a gente fazer um rendendê?
A mundana deu um tapa violento em seu rosto e ainda o proibiu de voltar àquele recinto. Cada vez mais curioso para saber o que era rendendê, Zé chegou perto de uma bêbada, que estava caída na calçada, e convidou:
- E aí, vamos fazer um rendendê...
Nem terminou de falar. A mulher fez o maior escândalo e ameaçou até chamar a polícia para prendê-lo por assédio sexual explícito. O rapaz quase endoidou, buscando mil e uma maneiras de saber o que era rendendê, mas sem conseguir seu intento.
Até que chegou o dia do casamento. Após a festa, eles foram para a lua-de-mel, ocasião em que Zé falou:
- Até que enfim! Agora eu vou saber o que é rendendê.
Ao que a noiva respondeu:
- Tudo bem. Mas, antes, vou tomar um belo banho.
Dito isso, encaminhou-se ao banheiro, despiu-se, banhou-se e, quando ia pegar a toalha, escorregou e sua cabeça bateu num batente. Morreu na hora.

O resultado dessa tragédia, caros(as) leitores(as), é que até hoje, nem eu, nem vocês, e muito menos o Zé da Diva, sabemos o que diabo é rendendê...

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