quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um amigo de longas e longas datas

   

Domingo passado, durante a tradicional visita do Dia das Mães que fiz à residência da Madalena, no Pirambu, reencontrei este amigo de longas e longas datas, da foto acima. 

Filho de família pobre, órfão de pai desde os sete anos de idade, ele começou a trabalhar ainda na infância. 

Vendeu tapioca, bolo, cuscuz, canjica, milho verde, filhoes (é o novo!) e outras guloseimas pelas ruas do referido bairro. 

Foi ajudante de sapateiro, comerciário. 

Tentou ganhar a vida até como bodegueiro. 

Tudo isso sem o êxito que esperava alcançar. 

Só mais tarde, já na fase adulta, veio a investir nas vocações que possui para cantar e escrever. 

A partir daí, criou diversos projetos, ora individuais, ora coletivos, englobando essas duas formas de arte. 

Alguns foram positivos, outros negativos. 

Por isso, ainda hoje, já cinqüentão, procura o discernimento para trilhar os caminhos que o levarão a atingir seus verdadeiros objetivos, tanto no campo pessoal como no profissional. 

O melhor de toda essa história é que o meu amigo, por ser cearense, e nordestino, não desiste nunca. 

Só quer vencer se for de uma maneira digna e honesta. 

Ele acredita que ainda neste ano de 2011, com o incentivo que está recebendo de vários parentes, amigos e admiradores, vão cair chuvas mais fartas e benfazejas em seu roçado. 

E eu, que sempre gostei muito dele, vou ficar torcendo e pedindo a Deus para que isso aconteça de verdade.

Um comentário:

welton rolim disse...

eita taetra, machu num foi nessa época que a marinete te conheceu não né?