quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Para cantar, tocar e ouvir músicas de boa qualidade

             
     Um lugar bacana, festivo, marcado pelo reencontro de velhos e novos amigos, degustação de bebidas quentes e geladas, com deliciosos tira-gostos, e a interpretação de grandes clássicos da música brasileira de todos os tempos, com destaque para chorinhos, sambas, boleros, serestas, românticas etc. É assim que podemos definir o movimento que acontece aos sábados, a partir das 17 horas, na Oficina dos Poetas, uma espécie de bar cultural localizado na rua Dom Jerônimo 352, no Otávio Bonfim.
     Quem está à frente do estabelecimento é o seresteiro Elialdo Paixão, bastante conhecido nas casas noturnas de Fortaleza, que já compôs cerca de 300 músicas de estilos variados e lançou 8 CDs com canções de sua autoria e de outros artistas locais e nacionais. Segundo ele, seu bar é bastante antigo e a idéia de fazer esses eventos nasceu a partir de sugestões que recebia da imensa legião de amigos e admiradores que conseguiu conquistar ao longo dos anos.
     “Aqui é assim, um verdadeiro encontro de artistas. Os instrumentistas, cantores, compositores e poetas vão chegando, trazendo familiares e amigos, e começam a cantar e tocar músicas de estilos variados. É tanta gente para participar que nós somos obrigados a organizar a ordem das apresentações, para não ficar ninguém de fora”, ressalta Elialdo, acrescentando que na Oficina dos Poetas existe um grupo fixo, intitulado Vinil de Ouro, que está por lá todos os sábados e é formado por ele (voz e cavaquinho base), JJ (surdão), Guedes (cavaquinho solo), Jonas (violão de 6 cordas), Mota (violão de 7 cordas), Franco (bandolim), Serginho e Toinho (pandeiro).
     “A base é essa, mas a gente está sempre acompanhado de outros músicos e cantores, o que torna nosso ambiente cada vez mais festivo e democrático”, acrescenta Elialdo, aproveitando para informar que o espaço está aberto para quem gosta de cantar, tocar e ouvir músicas de boa qualidade num ambiente familiar e descontraído.
    (Matéria publicada no JPA de agosto/2013) 

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