Caminhar na lagoa do meu sonho
Inspira-me a sonhar com suas águas
Que derramam do rosto meu de mágoa
Tornando-me um ser menos tristonho
Na lagoa, caminho solitário
Pro meu rosto sentir o vento fresco
Depois do caminhar, quero refresco
Registro cada vento no diário
Mas não há formosura de tal graça
Que me preencha tanto de delícia
Que é ver de longe a branca, leve, garça
Que um dia apareceu na minha infância
Quando a vi repousada com malícia
Tive por ela a mais doce lembrança
(Poesia de autoria do poeta, artista plástico e arquiteto Pedro Ernesto, autor dos livros “O Poeta-Arquiteto” e “Alma de Sonetos”. Transcrita do JPA deste mês)
Nenhum comentário:
Postar um comentário