terça-feira, 9 de setembro de 2014

A lagoa e a garça

Caminhar na lagoa do meu sonho
Inspira-me a sonhar com suas águas
Que derramam do rosto meu de mágoa
Tornando-me um ser menos tristonho

Na lagoa, caminho solitário
Pro meu rosto sentir o vento fresco
Depois do caminhar, quero refresco
Registro cada vento no diário

Mas não há formosura de tal graça
Que me preencha tanto de delícia
Que é ver de longe a branca, leve, garça

Que um dia apareceu na minha infância
Quando a vi repousada com malícia
Tive por ela a mais doce lembrança

(Poesia de autoria do poeta, artista plástico e arquiteto Pedro Ernesto, autor dos livros “O Poeta-Arquiteto” e “Alma de Sonetos”. Transcrita do JPA deste mês)

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