Zé da Diva nunca foi, digamos assim, um bom
genro. Vivia recebendo sermões da sogra porque bebia muito e ela não
aceitava calada o sofrimento da filha.
Por isso, no dia que a
velha morreu, Zé foi para o enterro com uma espécie de alívio,
sentindo-se livre da mulher que ele chamava de “megera”.
Na volta do cemitério, ia passando em frente a uma casa em construção e
foi atingido na cabeça por uma banda de tijolo que caiu da laje.
Esparramado no chão, com um “galo” na cabeça, Zé olhou para o céu e exclamou:
- Já chegou aí, não foi, desgraça?
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