Neste mês de outubro, que possui um dia dedicado às crianças, voltamos a abordar um tema pertinente, no caso o excesso de liberdade dada aos “baixinhos” da geração atual, apontado como o maior responsável pelos rumos que a sociedade moderna está tomando, com tantos jovens na criminalidade, no tráfico de drogas, na prostituição etc.
Para início de conversa, vale lembrar que, independente de condição social ou financeira, a educação será sempre a base do princípio de uma vida. É desde a mais tenra idade que os seres humanos precisam aprender a viver em comunidade. Este é o único caminho para que no futuro eles venham a ser pessoas de bem, comprometidas com a paz em todos os ambientes que frequentam. E, ao contrário do que muita gente pensa, educar bem não é espancar, nem ser um pai (ou mãe) ditador(a). É ter autoridade, impôr limites, corrigir quando necessário, mostrar o certo e o errado, pois tudo (ou quase tudo) que os jovens e adultos fazem hoje é o resultado do que lhes foi ensinado na infância.
Existem as exceções, claro, mas dificilmente um indivíduo envereda para a marginalidade somente por falta de escolhas ou por influência de amigos. O desajuste social que se verifica atualmente tem tudo a ver com a má educação dos “pimpolhos”, que são mimados quando cometem erros, que não são devidamente repreendidos quando desrespeitam os mais velhos, principalmente os pais e professores, e são jogados no mundo sem a menor noção de que seus direitos terminam quando começam os dos outros.
E o pior de tudo é saber que vai ficar cada vez mais difícil controlar essa situação, pois se antigamente a família era o único canal de educação nos primeiros anos de nossas vidas, agora essa tarefa é dividida com internet, televisão e outras mídias que quase sempre só são utilizadas como instrumentos para propagar maus costumes.
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